A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) ofertará na próxima entrada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu 2024) os cursos de agronomia e agrocomputação. A disponibilidade ocorre após a instituição de ensino superior em Rondonópolis, região sudeste de Mato Grosso, conseguir aprovação do Ministério da Educação (MEC) e cumprir os requisitos.
Atualmente voltado para a área do agronegócio em especifico, a UFR oferta somente o curso de graduação em zootecnia, além dos mestrados em engenharia agrícola, gestão e tecnologia ambiental e zootecnia.
O curso de bacharelado em agronomia terá 40 vagas e duração de cinco anos, com aulas distribuídas de forma integral, na parte da manhã e tarde. Já o curso de tecnologia em agrocomputação integra o projeto da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que ofertará 150 vagas e será realizado à distância com aulas remotas ao longo de três anos.
Cursos eram projeto antigo da UFR
De acordo com a reitora da UFR, professora Analy Castilho Polizel de Souza, as graduações em agronomia e agrocomputação, bem como em direito, que também foi aprovada pelo MEC, eram um projeto antigo da instituição.
“Ampliamos nosso número de vagas para que centenas de estudantes tenham mais oportunidades de cursar uma graduação de qualidade e gratuita em nossa instituição. Este é um projeto que estava em construção desde 2009 e que agora, com a autonomia de nossa universidade, fomos capazes de concretizar”.
A Universidade Federal de Rondonópolis foi criada no ano de 2018 a partir do desmembramento do Campus Universitário de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso, por meio da Lei Federal nº 13.637. A instituição de ensino superior foi uma das cinco universidades federais em 2019 a se tornar uma universidade federal autônoma e com orçamento próprio.
Para a diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas (ICAT), professora Niedja Alves, “o curso de agronomia é de fundamental importância para o desenvolvimento do agronegócio na região e estratégico para o Estado de Mato Grosso. A implantação do curso sinaliza a compreensão e necessidade de que é preciso formar profissionais com visão ampla e geral, mas inseridas e imbuídas das questões regionais”.
Editado por: Viviane Petroli, de Rondonópolis (MT)
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