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OUTRA TRAGÉDIA

Acidente em secador de grãos da C.Vale mata um trabalhador e fere outro

Vítima fatal era trabalhador terceirizado, natural do Paraguai. Queda de passarela afetada por incêndio foi a causa

C.Vale
Foto: C.Vale/divulgação

Um acidente de trabalho com vítima fatal ocorreu na madrugada desta quinta-feira (6) na cooperativa C.Vale, em Encantado do Oeste, distrito de Assis Chateaubriand, no Paraná.

De acordo com nota da empresa, um prestador de serviço terceirizado e um funcionário estavam verificando um princípio de incêndio em um secador de grãos quando a passarela externa que eles utilizavam cedeu.

Os dois caíram de uma altura de seis a oito metros. O primeiro colaborador, identificado em apuração do portal G1 como Júlio Cesar Vera Davalos, de 46 anos, natural do Paraguai, morreu logo após a queda. Ele era funcionário terceirizado.

Já o funcionário da cooperativa, chamado Gabriel Marcenichen Mangon, de 23 anos, foi encaminhado ao Hospital Bom Jesus, de Toledo, em estado grave.

A ocorrência aconteceu por volta de 0h30 e foi atendida pela Polícia Militar às 1h15. O Corpo de Bombeiros também foi acionado e informou que não há indícios de novas explosões ou focos de incêndio no local da ocorrência.

Tragédia na C.Vale em 2023

Em 26 de julho de 2023, uma série de explosões em silos na unidade da C.Vale em Palotina, no Paraná, resultou em dez mortes, incluindo oito haitianos e dois brasileiros, além de deixar dez feridos.

O acidente ocorreu na unidade central de recebimento de grãos, em um túnel de transporte, durante a manutenção da estrutura por funcionários da cooperativa. A explosão também danificou parcialmente outros dois silos. Os haitianos que morreram eram funcionários terceirizados da cooperativa.

A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito sobre as explosões em março deste ano e indiciou três pessoas por homicídio culposo e lesão corporal culposa. Segundo o delegado Rodrigo Baptista Santos, responsável pelo caso, a investigação revelou que era de conhecimento geral que a poeira dos grãos poderia causar explosões.

Ele explicou que o objetivo era identificar os responsáveis por cada setor e como suas ações contribuíram para o acidente.

À época, a cooperativa disse, por meio de nota, que “manterá ativas suas políticas de segurança, intensificando as medidas necessárias para averiguar a regularidade estrutural de todas as suas unidades de recebimento de grãos”.

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