Após três dias de instabilidade no fornecimento de energia em São Paulo, que ainda afeta 760 mil endereços, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou, no domingo (13), uma reunião de emergência com as principais concessionárias do estado.
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A reunião, realizada a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME), visou traçar um plano de contingência para restabelecer a energia no estado, que foi duramente afetado por ventos fortes e temporais desde a última sexta-feira (11).
Setores afetados e ações em andamento
Os temporais que atingiram a região deixaram um rastro de destruição, causando a morte de sete pessoas e afetando serviços essenciais como o fornecimento de energia elétrica e água. Segundo a Enel, concessionária responsável por boa parte do fornecimento de energia no estado, cerca de 496 mil endereços na capital ainda estão sem luz, com os bairros Jabaquara, Campo Limpo e Pedreira sendo os mais impactados. Outras cidades como Cotia, São Bernardo do Campo e Taboão da Serra também registram problemas, somando milhares de consumidores sem energia.
Planos de contingência
Na reunião, a Aneel exigiu da Enel e de outras concessionárias um plano de ação emergencial. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou que o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, apresente esse plano até a manhã de hoje (14), com o objetivo de acelerar o restabelecimento completo do serviço. O ministro também alertou para a possibilidade de abrir um processo de caducidade contra a Enel, o que poderia resultar na perda da concessão.
Reforço no atendimento
Além das medidas locais, o MME coordenou o envio de técnicos e equipamentos de outros estados para auxiliar na recuperação das redes elétricas. Empresas como Eletrobras e CPFL enviaram equipes para apoiar a Enel na reativação das áreas mais críticas.
Próximos passos
A expectativa é que o plano de ação emergencial, que será detalhado hoje em São Paulo, possa acelerar o retorno da energia para as áreas afetadas. Além disso, a Aneel continua monitorando a situação de perto, e o governo federal acompanha as ações de perto para garantir que a normalização dos serviços ocorra o mais rápido possível.