A exatamente um mês do prazo para finalização do plantio do algodão na Bahia, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) já destaca boas perspectivas para a cotonicultura em 2023, seguindo as previsões divulgadas até o momento.
No campo, com 80,3% do algodão já semeado, o momento é de monitoramento e cuidado por parte dos produtores para garantir uma boa colheita a partir de junho.
Segundo a entidade, a estimativa de produtividade para o ciclo 2022/2023 se mantém hoje em 310 arrobas por hectare, o que representa um grande crescimento frente às 275 arrobas alcançadas na última safra.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o país deve registrar um crescimento na produção da fibra, em 2023, de 13% a 19% em relação à última safra. A informação animou os produtores e o mercado, já aquecido pelo aumento da demanda trazido pelo retorno das atividades presenciais.
Números do algodão na Bahia
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Na Bahia, os 305.162 hectares plantados se destacam entre os 1,7 milhão de hectares dedicados à cultura no país, por conta das tecnologias aplicadas em campo e da qualidade observada na fibra, referência em todo o mundo.
O algodão baiano representa uma grande fatia do 1,96 milhão de toneladas que estão estimadas para vendas voltadas ao mercado externo em 2023, de acordo com a Abrapa. Neste ano, por conta do aumento da produção e das oportunidades de novos mercados, a grande expectativa das entidades é pela consolidação do Brasil como 4º maior produtor e 2º maior exportador de algodão do mundo.
Refletindo esse otimismo, a associação baiana confirmou ainda a realização do Dia de Campo do Algodão, evento para a troca de experiências e conhecimento sobre a cotonicultura que não aconteceu nos últimos anos e que deve ser realizado em julho deste ano, em Luís Eduardo Magalhães (BA).
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