Na primeira semana de atuação da equipe Fauna da 47ª Fiscalização Preventiva Integrada (FPI/BA), foram apreendidos cerca de 180 animais silvestres nas cidades de Irecê e Cafarnaum, no centro-norte da Bahia. De acordo com a bióloga e coordenadora da equipe, Andreza Amaral, entre os animais encontrados estão exemplares de espécies como estevão, sofre, cardeal, papa-capim, jabuti.
Após cuidados e triagem individual por parte da equipe multidisciplinar do programa, mais de 70 aves silvestres foram devolvidas à natureza no último fim de semana, na cidade de Irecê. Todos os animais resgatados, apreendidos e recebidos voluntariamente são encaminhados para a base da equipe Fauna da FPI no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Irecê.
No local, os animais passam por um rigoroso processo de triagem, realizado por uma equipe multidisciplinar composta por biólogos e médicos veterinários, além disso, essa avaliação visa verificar as condições de saúde dos animais e, posteriormente, possibilitar a sua soltura em seu habitat natural. Esse trabalho é fundamental para garantir a reintegração dessas espécies ao seu ambiente adequado e preservar a biodiversidade local.
“Os cidadãos que desejarem realizar a entrega voluntária de animais silvestres podem se dirigir ao Cetas durante os horários de atendimento (10h às 12h e das 14h às 16h). É importante ressaltar que, no ato da entrega voluntária, o responsável não será multado nem responsabilizado criminalmente”, ressalta Débora Malta, coordenadora da equipe.
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Os fiscais reforçam a importância da conscientização e da denúncia da população para combater o tráfico de animais e a criação ilegal. A participação ativa dos cidadãos é fundamental para proteger a fauna brasileira e preservar a diversidade biológica do país.
Proteção ao meio ambiente
O intuito do programa do Ministério Público é vistoriar e combater o desmatamento, captação irregular, abastecimento e qualidade da água, gerenciamento de resíduos sólidos, extração irregular de minérios, comércio ilegal de animais silvestres, pesca predatória, além de incentivar o não prejuízo aos patrimônios ambiental, histórico e cultural e a proteção das comunidades tradicionais e do patrimônio.
O FPI foi criada em novembro de 2002, pelo MP em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), quando ocorreu a primeira etapa com a participação de seis órgãos.
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