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TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Bahia lidera produção de energia eólica

A Bahia possui padrões mensais de sazonalidade bem definidos, com ventos constantes e unidirecionais

A Bahia se destaca como o maior produtor de energia eólica do Brasil, conforme revelado em um informe executivo divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado.

A Região Nordeste abriga mais de 80% de toda a energia gerada por essa fonte no país, e a força dos ventos na Bahia tem contribuído significativamente para a produção de energia limpa.

De acordo com os dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a geração acumulada de 2023 confirma que a Bahia e o Rio Grande do Norte despontam como os principais produtores de energia eólica no Nordeste.

Em seguida, estão Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Maranhão.

O Rio Grande do Sul também apresenta uma relevante participação no ranking, sendo a única região fora do Nordeste com destaque nesse setor.

A Bahia se destaca ainda mais, com 35,25% da geração de energia eólica do país, consolidando-se como a maior produtora nacional, graças à sazonalidade dos ventos.

O levantamento de abril demonstra que o estado lidera a comercialização de leilões de energia eólica, representando cerca de 33% do total.

Além disso, a Bahia possui padrões mensais de sazonalidade bem definidos, com ventos constantes e unidirecionais, predominantemente do Leste para o Oeste.

Além das condições naturais favoráveis, o governo oferece incentivos fiscais para empreendimentos que utilizam fontes renováveis de energia, como solar fotovoltaica, biomassa e hidrogênio verde.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Annel), atualmente existem 280 usinas com uma capacidade outorgada de 7,63 GW, representando um investimento estimado em mais de R$ 35 bilhões e a possibilidade de criação de 76 mil empregos.

Além disso, estão em construção mais 62 usinas, com uma capacidade outorgada de 2,44 GW, o que representa um investimento estimado de R$ 14,10 bilhões e a perspectiva de criação de 24 mil empregos. Essa capacidade energética é capaz de beneficiar cerca de 41 milhões de habitantes.

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