O rebanho bovino baiano alcançou a marca de 13.180.904 cabeças de gado, consolidando o estado como o sétimo maior produtor de bovinos do Brasil e o líder absoluto da região Nordeste.
Os dados foram divulgados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), nesta terça-feira (29).
O levantamento, feito durante a última campanha de vacinação, realizada em abril deste ano pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), detalha a distribuição do rebanho entre os territórios de identidade do estado, destacando os três mais produtivos.
De acordo com a Adab, a Bacia do Rio Grande, na região Oeste, se sobressai com 1.294.905 cabeças, seguida pelo Extremo Sul com 1.109.709, e o Médio Sudoeste da Bahia, com 1.084.478.
Rebanhos mais expressivos
Segundo levantamento, a Bacia do Rio Grande, no Oeste da Bahia, possui os três municípios com rebanhos mais expressivos: Santa Rita de Cassia, Wanderley e Cotegipe.
No Extremo Sul, os destaques são os municípios de Itamaraju, Itanhém e Medeiros Neto. Já no Médio Sudoeste da Bahia, os municípios de Itarantim, Itambé e Itapetinga figuram como regiões com grande rebanho bovino.
A Adab, órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), ressaltou que tem desempenhado um papel fundamental nesse cenário, ao garantir a sanidade do rebanho e a qualidade dos produtos de origem animal.
A agência informou que tem intensificado ações de fiscalização e de orientação técnica, o que contribui para a melhoria dos índices produtivos e sanitários dos rebanhos.
Indicador positivo
A avaliação da Adab aponta que essa elevação no número do rebanho é um indicador positivo para a economia baiana, especialmente em um momento em que a cadeia produtiva da carne bovina busca consolidar sua competitividade no mercado nacional e internacional.
O crescimento do rebanho ao longo dos últimos anos resulta em maiores volumes de carne produzida e, consequentemente, em um aumento da carcaça para os pecuaristas e geração de divisas para o estado.
“Não só a forte atuação e fiscalização da Adab, mas também o compromisso do pecuarista baiano com a qualidade dos seus rebanhos, nessa parceria público-privada, com o rigoroso cumprimento das medidas sanitárias adotadas pela Adab, necessárias para evitar ou combater doenças, o que garante o crescimento e o melhoramento do nosso rebanho”, pontua Paulo Sérgio Luz, diretor-geral.
Segundo a agência, a liderança da Bahia no Nordeste é reforçada pela capacidade de suas explorações pecuárias e pela eficiência na gestão dos produtores ao seu rebanho, com médias de bovinos por exploração pecuária que variam significativamente entre os territórios, refletindo tanto o porte das propriedades quanto a especialização em diferentes tipos de produção.
Em 2024, o estado conquistou o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
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