O plantio da soja para a safra 2023/24 segue atrasado no Oeste da Bahia. De acordo com o boletim semanal da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o avanço da atividade que está em 81,5%, depende de aspectos climáticos, onde há regiões que ainda não foi possível concluir a operação.
Segundo a Aiba, o plantio da oleaginosa segue em operação lenta quando comparado com o mesmo período da safra anterior que registrava 93%.
A instituição prevê para a safra 2023/24, uma área planta de 2 milhões de hectares e uma produção de cerca de 8 milhões de toneladas.
As dificuldades estão lastreadas de acordo com as zonas de distribuição de precipitação
das microrregiões do Oeste da Bahia.
Até o momento, o mês de dezembro acumula uma média de 31 mm. A média histórica de acordo com o boletim é de 205 mm.
A associação também informou que a estiagem prolongada em determinadas regiões está preocupando os agricultores, onde o replantio já é realidade de muitos, devido à
má distribuição pluviométrica nos municípios oestinos.
No último final de semana, houve uma breve intensificada na operação feita no “pó”, a fim de aproveitamento de janela climática.
De acordo com levantamentos e amostragens de campo, a Aiba mensurou a necessidade de replantio em aproximadamente 14% das áreas.
No Piauí, de acordo com a Aprosoja do estado, o plantio da soja está em 70%. Por lá, a falta de chuva também tem sido um problema para o progresso do plantio.
Outras culturas
Para as lavouras de milho, o ritmo da operação segue lento, contudo há regiões onde a operação foi totalmente concluída, com áreas pontuais de replantio.
Já para o algodão, de acordo com a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), o ritmo de semeadura foi intensificado nas últimas semanas e está acima dos 50%.
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