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PREVISÃO

IBGE aponta queda de 2,9% na produção de grãos em 2024

Segundo instituto, as maiores retrações deverão ser observadas nas safras de soja (-146.698 toneladas ou -1,9%), milho 1ª safra (-145.296 toneladas ou -6,2%) e milho 2ª safra (-63.990 toneladas ou -8,6%)

IBGE aponta queda de 2,9% na produção de grãos na safra 2024. Soja, milho, sorgo
Foto: Aleksandarlittlewolf/Pixabay

O primeiro prognóstico para safra 2024 de cereais, leguminosas e oleaginosas divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevê que na Bahia deverá ocorrer uma queda na produção de grãos de 2,9%, frente a 2023.

A safra de grãos deverá ser de 11.793.944 toneladas em 2024 em comparação com as 123.148.058 toneladas previstas para 2023.

Esse prognóstico se baseia numa expectativa de que a safra do principal produto agrícola do estado, a soja, seja 1,9% menor no próximo ano, passando de 7.565.940 toneladas em 2023, para 7.419.242 toneladas em 2024.

A previsão é que a queda da produção do grão se dê mesmo com a manutenção da área plantada, nos mesmos 1,905 milhão de hectares de 2023.

Colheita da soja no oeste da Bahia. Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

A variação negativa deverá ser causada pela redução no rendimento médio do produto, de 3.972 kg/hectare para 3.895 kg/hectare.

Esse primeiro prognóstico para a soja na Bahia segue o resultado nacional, que aponta, em todo o país, uma queda de 1,3% na safra da soja em 2024, ficando em 149,8 milhões de toneladas, ainda assim, quase a metade de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do país.

Mais reduções

Além da queda na soja, o IBGE também informou que a Bahia também deverá apresentar reduções na produção de milho 1ª safra (-6,2%, chegando a 2,204 milhões de toneladas) e 2ª safra (-8,6% chegando a 681,2 mil toneladas).

Nacionalmente, a previsão é de crescimento na produção do milho 1ª safra (+4,1%), mas de queda na 2ª safra (-8,2%).

De acordo com o instituto, o estado também deverá ter uma queda de 0,8% na produção de algodão herbáceo, passando de 1,741 milhão para 1,728 milhão de toneladas, entre 2023 e 2024.

Apesar da queda, segundo esse primeiro prognóstico, no próximo ano, o estado deverá concentrar 23,5% da produção de algodão no país, mantendo-se como o segundo maior produtor, atrás apenas de Mato Grosso.

Para o Brasil como um todo, o primeiro prognóstico da safra 2024 de algodão estimou uma produção de 7,4 milhões de toneladas, 3,0% menor do que a de 2023.

Em nível nacional, o primeiro prognóstico para a safra 2024 de grãos prevê uma produção de 308,5 milhões de toneladas, 2,8% menor que a de 2023, estimada em 317,3 milhões.

Em alta

Ainda segundo o primeiro prognóstico a Bahia deverá ter, em 2024, crescimento na produção de 13 dentre as 26 safras investigadas no estado, frente a 2023.

A previsão é que os maiores aumentos absolutos sejam registrados nas safras de cana-de-açúcar (+74.400 toneladas ou +1,4%), café arábica (+13.034 toneladas ou +13,1%) e sorgo (+8.970 toneladas ou +7,9%).

Por outro lado, as maiores retrações deverão ser observadas nas safras de soja (-146.698 toneladas ou -1,9%), milho 1ª safra (-145.296 toneladas ou -6,2%) e milho 2ª safra (-63.990 toneladas ou -8,6%).


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