CERCADOS PELO FOGO

Morte de brigadistas em incêndio florestal é investigada pela Polícia Civil

Agentes seguem com a coleta de mais elementos para subsidiar o inquérito policial no Piauí

Polícia Civil do Piauí, investiga morte de brigadistas após incêndio florestal em Uruçuí
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil do Piauí investiga a morte de dois brigadistas municipais, que foram cercados pelo fogo na localidade de Santa Maria, zona rural de Uruçuí, no interior do Piauí, durante combate a um incêndio florestal na última segunda-feira (23).

José Almir Portugal, de 51 anos, morreu ainda no local e Edinelson Maciel, de 30 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o G1, José Almir atuava como brigadista há oito anos e chefiava uma equipe de cinco brigadistas que tentavam controlar o incêndio.

Em nota de pesar, o Corpo de Bombeiros, se solidarizou com as famílias e disse que as vítimas eram “homens comprometidos que dedicaram suas vidas a um ofício de extremo perigo, assim como os bombeiros militares”.

A nota diz ainda que o trabalho dos brigadistas ao redor de todo o Piauí é indispensável no enfrentamento às queimadas e combates a incêndios florestais no geral.

Os Bombeiros atuam em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMARH).

Especialistas seguem monitorando os focos de incêndio no interior do estado, bem como treinando novos brigadistas em diversas regiões.

De acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até o dia 26 de setembro, 2.928 focos de incêndio foram registrados no Piauí.

Nesta quarta-feira (25), no estado de São Paulo, um brigadista morreu e outro ficou ferido quando combatiam um incêndio em uma área de canavial na Estrada Municipal de Corumbataí.

Investigação

A Polícia Civil informou que iniciou as investigações relativas a situação que vitimou dois brigadistas e que agentes estiveram em campo.

Além disso, a perícia já foi ao local do ocorrido para realizar as primeiras análises após requisição da autoridade policial.

De acordo com a Polícia Civil, ainda não é possível apontar as causas do incêndio e se a origem do fogo teria sido criminosa.

As investigações seguem em andamento com a coleta de mais elementos para subsidiar o inquérito policial.


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