A região Oeste da Bahia alcançou 92,38% das áreas de plantio do algodão com selo do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Nesta safra 2023/2024, em andamento, 92 unidades de produção de algodão passaram por auditoria externa e alcançaram a aprovação e certificação.
Dos 345.431,09 ha plantados com algodão na Bahia, 313.829,69 ha foram certificados, o que corresponde a 90,85% da área plantada em solo baiano.
A auditoria foi feita pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e encerrada neste mês de junho.
“Os registros positivos da última etapa da auditoria ABR reforçam o comprometimento dos cotonicultores participantes, com a sustentabilidade, visto que a adesão ao programa é voluntária e os produtores assumem o compromisso de trabalhar no processo de melhoria contínua, seguindo minuciosamente os 183 itens de avaliação da lista de Verificação para Certificação da Propriedade do ABR, destacou a coordenadora da ABR Sustentabilidade, Dra. Yanna Costa.
De acordo com a Abapa, a Verificação para Certificação da Propriedade (VCP) é fundamentada nos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico e em oito critérios: contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição do trabalho análogo ao escravo; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança; saúde e meio ambiente do trabalho rural; desempenho ambiental; e boas práticas agrícolas.
Nesta safra, logo após as auditorias, foram entregues placas de homenagem para os produtores participantes do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificados pela décima safra.
Entre os homenageados, Fazenda Decisão, Fazenda Planalto das Emas, Fazenda Santa Rosa, Fazenda Morinaga, Fazenda Ventura e Fazenda Santo Antônio. Trata-se de uma forma de reconhecer o comprometimento dos produtores ao cumprirem as exigências dos mercados nacional e internacional de algodão.
Programa Algodão Brasileiro Responsável foi implantado há 11 anos o ABR foi implantado pela Abrapa e na Bahia o programa é coordenado pela Abapa, com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
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