No Norte e Nordeste do Brasil a fabricação de açúcar, somou até último levantamento, 3,36 milhões de toneladas, cerca de 9,3% superior à produção de 3 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período do ciclo passado.
Os dados foram compilados pela Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio).
De acordo com a entidade, até o final da primeira quinzena de março, a safra de cana-de-açúcar no Norte e Nordeste, já atingiu cerca de 92% do processamento esperado para a temporada 2023-2024.
Com isso, cresceu 2,5%, com a moagem de 57,38 milhões de toneladas.
Para Renato Cunha, presidente-executivo da NovaBio, entidade que congrega 35 usinas e destilarias de etanol em 11 estados do Norte e Nordeste do País, reafirma a tendência de crescimento na produção de açúcar verificada nos últimos relatórios quinzenais da entidade.
“Apesar da recente recuperação dos preços do etanol, produto que ainda carece de uma política mais previsível e estável, o açúcar para exportação segue com melhor remuneração para os produtores do Norte e Nordeste, principalmente devido à valorização da commodity no mercado internacional”, afirma o executivo.
Cunha também explica que o câmbio e a necessidade do mundo formar estoques, sobretudo face aos conflitos internacionais, favoreceram preços menos voláteis do produto.
Etanol
Ainda de acordo com a NovaBio, a produção de etanol hidratado cresceu 11,8%. Foram fabricados 1,09 bilhão de litros em relação aos 975,61 milhões de litros verificados em 15 de março de 2023.
No caso do biocombustível anidro, que é misturado à gasolina, houve retração de 10,9%, com 1,05 bilhão de litros ante 1,17 bilhão de litros fabricados no período 2022-2023.
Em relação à produção total de etanol (anidro e hidratado), o volume teve queda de 0,6%, alcançando 2,14 bilhões de litros contra 2,15 bilhões de litros produzidos na mesma quinzena da safra passada.
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