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CACAUICULTURA

Produtora de cacau da Bahia ganha prêmio ATeG 2023

Segundo Senar Bahia, produção de cacauicultora em Ibirapitanga (BA), saltou de 300 kg/ha para 1.000 kg/ha por ano

Produtora de cacau da Bahia ganha prêmio ATeG 2023, cacauicultora, Ibirapitanga
Foto: Divulgação/Senar

A produtora de cacau, Rosângela Maria de Souza, de Ibirapitanga (BA), município localizado numa região cacaueira, do Sul da Bahia, ganhou o prêmio ATeG Gestão, Resultado que Alimenta 2023, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O sustento da família de Rosângela Maria de Souza sempre veio da lavoura de cacau, mas a depois que a vassoura-de-bruxa dizimou sua plantação, na década de 90, ela e o marido saíram da Bahia para tentar a sorte em São Paulo.

Em 2012, o casal decidiu retornar e começar a produzir a amêndoa na propriedade em Ibirapitanga, na região cacaueira. Inicialmente, a produção anual era de 300 kg por hectares.

Segundo Senar Bahia, a produção da cacauicultora, saltou para 1.000 kg/ha por ano, depois que passou a ter Assistência Técnica e Gerencial (ATeG).

Diante disso, o bom desempenho rendeu à baiana o prêmio “ATeG Gestão, Resultado que Alimenta 2023”.

A cerimônia foi realizada na última terça-feira (12), na sede da instituição, em Brasília. Rosângela venceu na categoria fruticultura e recebeu um motocultivador a gasolina, equipamento que vai ajudar na lida.

Foto: Divulgação/Senar

Para a produtora, foi muito bom estar na premiação representando os produtores baianos de cacau e receber esse reconhecimento.

“O prêmio é mais um incentivo para gente prosseguir na atividade e graças a ATeG eu pude ver que ela é viável. Eu consegui reformar a sede da fazenda e comprar um carro com a rentabilidade gerada pelo cacau após a ATeG”, disse ela que já influencia positivamente os produtores vizinhos em um esquema de mutirão para atividades em suas propriedades.

O prêmio

O prêmio avaliou as propriedades rurais seguindo os critérios como adoção de boas práticas agropecuárias, desenvolvimento profissional do produtor e colaboradores, promoção da sucessão familiar, desempenho produtivo/gerencial e melhoria na qualidade de vida.

E foi criado para homenagear e promover a imgagem do produtor rural e reconhecer a importância da metodologia da Assistência Técnica e Gerencial como forma de levar gestão e conhecimento técnico ao campo brasileiro.

O técnico de campo do Senar Bahia, responsável pelo atendimento, Elinor Santos, também foi premiado pelo resultado obtido e recebeu um notebook.

Além de Rosângela, outros quatro produtores rurais de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atendidos pela ATeG nas cadeias produtivas da bovinocultura de leite, apicultura, olericultura e agroindústria também foram contemplados.

A entrega dos prêmios foi feita pelos presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner; de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo; e da Paraíba (Faepa/PB), Mário Borba, e pelos diretores do Sistema CNA/Senar, Bruno Lucchi, Sueme Mori e Janete Lacerda.

Rosângela Maria de Souza, de Ibirapitanga (BA), recebeu prêmio em Brasília | Foto: Divulgação/ Senar Bahia

Participaram da cerimônia o presidente da CNA, João Martins; o diretor-geral do Senar Central, Daniel Carrara; o presidente do Sistema Faeb/Senar, Humberto Miranda; a superintendente do Senar Bahia, Carine Magalhães; o gerente de Assistência Técnica, Gabriel Menezes; o coordenador de Programas, Aloísio Júnior; presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária, de entidades do setor, parlamentares, autoridades do governo, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, além do ex-presidente da república, Michel Temer.


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