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NOVA SEDE

Produtores de algodão da Bahia inauguram o maior Centro de Análise de Fibras da América Latina

Nova estrutura vai começar a operar já na próxima safra com 16 equipamentos HVI, capazes de realizar até 34 mil análises diárias

inauguração novo centro de análise de fibras da Abapa em Luís Eduardo Magalhães
Foto: Divulgação/ Abapa

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) inaugurou na noite desta sexta-feira (29), o maior e mais moderno Centro de Análise de Fibras da América Latina, em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia.

A solenidade contou com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, lideranças políticas, empresariais e do setor agrícola de todo o país.

Além das instalações da nova sede da entidade, a Abapa também apresentou os membros da diretoria eleita para o biênio 2025/26.

Foto: Divulgação/ Abapa

“Estou muito feliz, pois esse é um passo significativo para o fortalecimento do setor agrícola baiano e brasileiro. A inovação e o investimento em tecnologia, como esse novo centro, são essenciais para consolidarmos a Bahia como um grande polo de produção de algodão e para avançarmos no desenvolvimento sustentável do nosso agronegócio. Desejo sucesso à nova diretoria, que tenho certeza que continuará desenvolvendo um excelente trabalho para a associação e para a Bahia”, destacou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.

A estrutura

A estrutura vai começar a operar já na próxima safra com 16 equipamentos HVI, capazes de realizar até 34 mil análises diárias.

Com possibilidade de expansão para 28 equipamentos, o centro poderá atingir uma capacidade de 60 mil análises diárias, garantindo agilidade e precisão na classificação do algodão produzido na Bahia e também na área do entorno, como Tocantins.

Localizado estrategicamente às margens da BR-020, o novo complexo da Abapa em Luís Eduardo Magalhães ocupa uma área total de 10.442,60 m², com 9.500 m² de área construída.

A estrutura inclui uma sede administrativa moderna e funcional, um auditório com capacidade para 500 pessoas e o Museu do Algodão, projetados para oferecer eficiência no atendimento aos associados e conforto para visitantes.

Para Bergamaschi, toda esta estrutura é resultado da união dos produtores e do trabalho permanente com muitas parcerias, com as demais associações, como a Aiba e Abrapa, e com o governo do estado e os municípios.

“Com a nossa união e foco, transcendemos o mero crescimento do setor algodoeiro. Otimizamos o tempo de isolamento imposto pela pandemia para darmos sequência à melhoria contínua da nossa associação. Em nossa gestão, nos últimos quatro anos, priorizamos a organização e o bem estar dos colaboradores e parceiros. Concluímos a nossa missão neste momento com a inauguração do novo centro e sede, degraus importante para continuarmos fortes e avançando em qualidade e competitividade no mercado do algodão mundial. Ainda há muito a ser feito e tenho certeza que a próxima diretoria continuará defendendo com o mesmo propósito o setor do algodão da Bahia e do Brasil”, disse Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa.

Nova diretoria

Durante a solenidade, os presentes também participaram da tradicional cerimônia de posse da nova diretoria da Abapa para o biênio 2025/2026, já nas instalações da nova sede.

Alessandra Zanotto Costa, atual primeira vice-presidente, foi empossada como presidente, sucedendo Luiz Carlos Bergamaschi, que encerra sua gestão à frente da associação.

Foto: Divulgação/ Abapa

Sócia-diretora do Grupo Zanotto, Alessandra tem construído um legado com olhar da inovação e na sustentabilidade, sendo considerada uma das principais lideranças do setor do agronegócio nacional.

Alessandra Zanotto Costa integra os comitês Women in Cotton, da Internacional Cotton Association (ICA) e faz parte do seleto grupo Forbes Mulher Agro, da Forbes Brasil. Além de vice-presidente da Abapa nos últimos oito anos, é atualmente 1ª conselheira fiscal da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Para mim, liderar a Abapa é mais que um marco coletivo; é também um marco pessoal. Pessoal, porque trago comigo histórias e sonhos. A história de uma mulher que acredita no potencial da cotonicultura baiana e sonha em levá-la ainda mais longe. De alguém que, há 8 anos, se imaginou aqui, com o desejo de ocupar esse lugar — não por mim apenas, mas pela nossa região”, destacou a nova presidente durante o discurso de posse.


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