ESTIMATIVA IBGE

Soja e milho mantêm projeção de queda; sorgo sobe 13,7% na Bahia

Segundo IBGE, em 2024, estado deverá colher mais de 7 milhões de toneladas de soja

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Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

Responsáveis por grandes números no agronegócio baiano, a soja e milho, mantiveram as projeções de queda para 2024, apenas o sorgo, teve uma revisão positiva de fevereiro para março de 13,7%.

A previsão de março para a safra baiana de grãos aponta que a produção deve chegar a 11.335.870 toneladas neste ano.

Isso representa uma redução de 6,7% (ou menos 812.188 toneladas) em relação ao recorde de 2023 (12.148.058 t).

Os dados são da terceira estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, a diminuição frente ao ano passado se dá, sobretudo, por conta da queda nas previsões das safras de dois dos principais grãos produzidos no estado: o milho e a soja.

De acordo com esta terceira estimativa, a Bahia deve colher, em 2024, 1.742.760 toneladas na 1ª safra de milho, o que representa uma queda de 25,8% frente ao ano passado (menos 606.960 toneladas).

Já a soja, principal produto agrícola baiano, que representa quase dois terços (65,0%) de toda a safra de grãos do estado, também tem previsão de redução de 2,8% na produção, em 2024. 

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Foto: Guilherme Soares/Canal Rural BA

Neste ano, a Bahia deverá colher 7.353.000 toneladas de soja, menos 212.940 toneladas do que em 2023 (7.565.940 toneladas).

Sorgo, cana-de-açúcar e algodão

O instituto apontou ainda, que não houve mudança significativa frente à estimativa de fevereiro.

A única revisão positiva foi na previsão da safra de sorgo, que aumentou 13,7% de um mês para o outro, passando de 141.990 para 161.490 toneladas (+19.500 t).

Todas as demais produções se mantiveram as mesmas.

O maior crescimento absoluto continua o da cana-de-açúcar (+74.400 t, ou +1,4%), seguido agora pelo do sorgo (+47.970 t ou +42,3%, maior crescimento percentual) e pelo do algodão (+41.085 t, ou +2,4%).

Por outro lado, as maiores quedas absolutas na estimativa para 2024 devem vir do milho 1ª safra (-606.960 t ou -25,8%, também a maior redução percentual), da soja (-212.940 t ou -2,8%) e do milho 2ª safra (-63.990 t ou -8,6%).


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