Em reunião realizada na última quinta-feira (23), o Comitê Estadual de Brucelose e Tuberculose (CEBT) definiu as medidas sanitárias para reforçar o controle da brucelose e tuberculose. Entre as medidas estão a intensificação da vacinação de bezerras de três a oito meses de idade ao longo de todo o ano e a aplicação da vacinas de forma assistida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) em fêmeas com idade a partir de nove meses e que não tenham sido vacinadas contra a brucelose.
Segundo a Agrodefesa do estado, as medidas têm como objetivo reforçar o controle e a erradicação da doença em Goiás.
Após abertura dos trabalhos pelo diretor de Defesa Agropecuária, Sérgio Paulo Coelho, o gerente de Sanidade Animal da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Antônio do Amaral Leal, fez a apresentação do Plano de Ação do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose. Os dirigentes e representantes das entidades que integram o Comitê fizeram sugestões e propostas para aperfeiçoamento e adequação de algumas medidas, com o objetivo de otimizar os resultados.
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Durante o encontro, foi abordada a questão da disponibilidade de vacinas por regiões do Estado, bem como a necessidade de capacitação dos médicos veterinários cadastrados na Agrodefesa e seus auxiliares para os procedimentos corretos de vacinação e marcação dos animais vacinados em conformidade com a legislação.
A vacina a ser utilizada nas bezerras na faixa etária de três a oito meses é a B-19 e as de idade a partir de nove meses é a RB-51, nos casos em que o pecuarista perdeu o prazo de vacinação até os oitos meses de idade. Nesta situação, estão sujeitos a autuação por não vacinação e acompanhamento da aplicação da vacina pelo SVO.
Após realizar a vacinação, os pecuaristas terão de fazer a declaração na Unidade Local da Agrodefesa no município em que fica a propriedade. As informações podem ser enviadas também por e-mail, sempre para o escritório do município onde se localiza a fazenda.
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