O trabalho desenvolvido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e parceiros, para tornar o Estado o maior ecossistema de inovação em bioinsumos do país ganhou novo impulso com a publicação, no dia 13 de dezembro, da Portaria nº 3.560 da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Com o ato, o órgão reconheceu 13 novos polos da Estratégia Rotas de Integração Nacional. Eles se juntam a outros 51 já existentes, totalizando 64 polos em 11 Rotas de Integração Nacional. Uma das principais novidades é o reconhecimento de Goiás como Polo dos Bioinsumos na Rota da Biodiversidade.
A Portaria do MDR também nomeou o coordenador de cada polo. No caso do Polo dos Bioinsumos, a função ficou a cargo do chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Elcio Guimarães. “A Embrapa é uma das principais parceiras do nosso Programa Estadual de Bioinsumos”, avalia o titular da Seapa, Tiago Mendonça. Ele lembra que Goiás foi a primeira unidade federativa a lançar um Programa Estadual de Bioinsumos, em 2021, menos de um ano após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançar o seu Plano Nacional de Bioinsumos.
Mendonça cita que a Embrapa Arroz e Feijão inaugurou recentemente uma biofábrica em Santo Antônio de Goiás. A estrutura recebeu o nome de Laboratório Multiusuário para Pesquisa e Desenvolvimento de Bioinsumos (BioFabLab). “O BioFabLab integra a rede de biofábricas que estamos implantando no Estado, em parceria com instituições importantes. O objetivo é impulsionar a pesquisa e a geração de conhecimento em bionsumos e, principalmente, fazer com que este conhecimento não fique restrito aos médios e grandes produtores, mas chegue também aos agricultores familiares e pequenos produtores”, afirma.
Entre os parceiros do Programa Estadual de Bioinsumos estão a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e de Pesquisa Agropecuária (Emater), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Universidade Estadual de Goiás (UEG), o Instituto Federal Goiano (IF Goiano), a Universidade Federal de Goiás (UFG), o Sistema Faeg/Senar e empresas privadas.
Rota da biodiversidade
“A Estratégia Rotas de Integração Nacional é parte da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e busca criar oportunidades de desenvolvimento que resultem em crescimento econômico, geração de renda e melhoria da qualidade de vida da população”, destaca a secretária Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Sandra Holanda. “É uma estratégia de inteligência para promover o desenvolvimento regional”, completa.
De acordo com o MDR, atualmente há 11 Rotas reconhecidas: do Açaí, da Biodiversidade, do Cacau, do Cordeiro, da Economia Circular, da Fruticultura, do Leite, do Mel, da Moda, do Pescado e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Cada Rota tem seus polos de desenvolvimento, sendo 6 polos da Rota do Açaí; 6 da Rota da Biodiversidade; 2 da Rota do Cacau; 15 da Rota do Cordeiro; 2 da Rota da Economia Circular; 5 da Rota da Fruticultura; 6 da Rota do Leite; 9 da Rota do Mel; 4 da Rota da Moda; 7 da Rota do Pescado; e 4 da Rota da Tecnologia, Informação e Comunicação.
Além da Rota da Biodiversidade, Goiás integra as Rotas da Economia Circular, do Leite, da Moda, da Fruticultura e da Tecnologia, Informação e Comunicação.
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