Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo como base o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a primeira safra de feijão aumentou 50%. O crescimento foi de 16,2 mil toneladas em 2021 para 24,3 mil toneladas em 2022.
Segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), atualmente existem quase 600 produtores de feijão cadastrados, desde o produtor familiar até o empresarial. De acordo com o técnico da empresa, a razão pela qual o grão apresentou alta foi a boa condição climática, além do aumento do preço de outras commodities, o que abriu espaço para o produtor investir na safra de feijão.
“O período da primeira safra trata-se do início do plantio, é a estação das águas, quando as condições climáticas são bem mais favoráveis para tal prática. Geralmente inicia no mês de outubro, seguido por novembro e dezembro”, explica o gerente agropecuário da Emater-DF, Alessandro Rangel. “Como o preço da soja e do milho apresentou uma estagnação com relação à safra passada, muitos produtores resolveram aumentar a área de feijão nesta safra”, contextualiza o técnico.
Com relação ao preço, o gerente agropecuário Alessandro Rangel conta que, no ano passado, a saca de 60 kg era comercializada por volta de R$ 270. “Agora, em 2023, o ano mal começou e a saca está custando por volta de R$ 370”, finalizou.
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