Na última quinta-feira (11) a Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou uma reunião da Câmara Setorial de Suinocultura do DF. O objetivo foi tratar dos principais avanços e demandas do setor produtivo de suinocultores do Distrito Federal.
Um dos assuntos tratados foi a inclusão da carne suína produzida no DF nas compras governamentais destinadas às áreas de Educação, Saúde e Assistência Social do Governo do Distrito Federal (GDF).
Estiveram presentes no evento gestores e representantes das equipes das Secretarias de Agricultura, Educação e Assistência Social, Sebrae-DF, Emater-DF e da associação e sindicato de suinocultores do Distrito Federal (DF Suin).
Para os participantes da reunião, um dos desafios é desmitificar que a carne suína seja um produto com qualidade inferior às demais carnes. “Já é mais que comprovado que a carne suína é um alimento de qualidade e seguro para as pessoas. Mas ainda há preconceito para o consumo desse alimento. E nós vamos vencer o preconceito com informação”, afirmou o secretário de Agricultura, Candido Teles.
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Licitação
O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Felix, informou que em breve a carne suína será licitada para a alimentação das escolas públicas do DF. “O Termo de Referência já está praticamente pronto por parte da Secretaria de Educação. A previsão é de que em 2023 tenhamos a inclusão da carne suína nos cardápios da alimentação escolar”, afirmou. “Esperamos avançar no sentido de garantir que parte desse abastecimento seja com a produção local”, acrescentou Nivaldo Felix.
Segundo o presidente da DF Suin, Josemar de Medeiros, o objetivo da cadeia produtiva de suínos local é avançar nas compras governamentais para as áreas de saúde e assistência social. “Já conseguimos um grande avanço com a inserção da proteína suína na alimentação escolar, e agora queremos abrir caminhos para a inclusão da carne suína local também nos restaurantes comunitários e na rede de saúde pública do DF”, afirmou.
A subsecretaria de Segurança Alimentar da Sedes-DF, Vanderlea Cremonini, explicou que os contratos com empresas terceirizadas nos restaurantes comunitários preveem a incidência de cada produto no cardápio, com a recomendação de aquisição preferencialmente de 30% da produção local. “A carne suína está presente no cardápio dos restaurantes comunitários quatro vezes por mês, além da feijoada. A aceitação é excelente. Contudo, atualmente toda a carne suína é proveniente do Goiás”.
Para o secretário de Agricultura, um dos caminhos para abertura de mercado institucional para a carne suína produzida no DF é a criação de previsão legal de uma quantidade mínima a ser adquirida da produção local.
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