Na manhã desta sexta-feira (24), o Zoológico de Brasília recebeu uma fêmea de Cuxiú, uma espécie de macaco típica do Bioma Amazônico. O animal foi por muito tempo domesticado e não apresenta condições de sobrevivência caso seja reintroduzido em seu habitat natural. Por isso, foi entregue ao Ibama, que optou pelo seu envio ao Zoo de Brasília para formar casal e reprodução com um macho da mesma espécie que já reside no local.
Além disso, o Chiropotes sagulatus é um macaco pouco estudado e é do interesse dos pesquisadores locais produzir mais conhecimento sobre o seu comportamento. Embora a espécie não seja considerada ameaçada de extinção atualmente, a perda de habitat causada pelo desmatamento e outras formas de degradação do habitat são uma ameaça para a sua sobrevivência. Além disso, a caça ilegal para comércio de animais de estimação e consumo humano também representa uma ameaça para a população desses macacos. Por isso, é importante continuar monitorando e protegendo essa espécie vulnerável.
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“Dois fatores são relevantes no recebimento desta fêmea: a questão dela precisar de uma nova oportunidade em um ambiente que não apenas permita que ela sobreviva, mas que tenha qualidade de vida e cuidados especializados, além de encontrar um macho da mesma espécie para estabelecer um grupo; e também para podermos conhecer mais sobre o comportamento e características dessa espécie que é pouco conhecida e estudada, visando colaborar com a conservação da sua espécie”, disse o diretor de Mamíferos do Zoo, Filipe Reis.
A nova integrante do plantel do Zoo vai ficar isolada no Hospital Veterinário até que faça os exames. Após os resultados favoráveis, a equipe de biólogos vai tentar a aproximação dela com o macho da mesma espécie que já vive no Zoo.
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