Nacional

‘Desinvasão’ de terra: polícia retira 150 manifestantes do MST de fazenda

Grupo havia invadido propriedade rural em Hidrolândia, no interior de Goiás, no último fim de semana

Durou pouco mais uma ação promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) contra propriedades privadas. De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), cerca de 150 manifestantes deixaram a Fazenda São Lukas, em Hidrolândia, no interior do estado, no último fim de semana.

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A invasão havia sido anunciada pelo MST no sábado (25).

Em nota, a PMGO garante que a operação que culminou na “desinvasão” de terra coordenada pelo 2° Comando Regional da polícia goiana. Agentes de tropas especializadas, Batalhão Rural, Tropa de Choque, Comando Rodoviário e Corpo de Bombeiros também participaram da ação, que, segundo a corporação, ocorreu de “maneira cooperativa”.

“A Polícia Militar acompanhou a retirada dos ocupantes, garantindo sua segurança, providenciando ônibus para transporte, apoio médico e de alimentos” — PMGO

“Os invasores da propriedade deixaram o local de maneira cooperativa, após ações dissuasivas do efetivo policial militar empregado. Durante todo momento a Polícia Militar acompanhou a retirada dos ocupantes, garantindo sua segurança, providenciando ônibus para transporte, apoio médico e de alimentos”, informa a equipe de comunicação da PMGO.

MST invade propriedade que seria usada para horta comunitária

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Foto: SSP-GO

De acordo com a polícia goiana, os representantes do MST em Hidrolândia alegaram que invadiram a Fazenda São Lukas porque o local havia sido sequestrado por decisão judicial. Contudo, nenhum documento a respeito foi apresentado às autoridades.

Em meio ao processo de “desinvasão” de terra o advogado de Hidrolândia avisou que a propriedade em questão estava sendo preparada para a criação de lavouras e hortas comunitárias. Além disso, o representante do município lembrou que o local foi fruto de acordo entre a prefeitura local e a Superintendência de Patrimônio da União, que, em setembro de 2022, assinaram tratado de cooperação. Atualmente, a área é administrada pelo município.

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Editado por: Anderson Scardoelli.

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