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Incêndios em SP: 5 cuidados para proteger a saúde em meio ao clima seco e à fumaça

É importante que qualquer pessoa com sintomas como falta de ar, chiado no peito, tontura ou dor de cabeça procure atendimento médico

Incêndios em SP: 5 cuidados para proteger a saúde em meio ao clima seco e à fumaça
Foto: Defesa Civil de Votuporanga

Com os recentes incêndios florestais no interior do estado de São Paulo, especialmente na região de Ribeirão Preto, a qualidade do ar tem piorado devido à fuligem e à fumaça. Essas condições, combinadas com o clima seco, representam um sério risco para a saúde respiratória da população. Para enfrentar esses desafios, o governo de São Paulo anunciou um plano emergencial de saúde, com foco na prevenção e no tratamento de problemas respiratórios decorrentes da inalação de fumaça.

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Coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP), o plano visa aumentar a capacidade de atendimento em 26 municípios da região. Entre as ações implementadas, destaca-se a ampliação dos serviços de telemedicina, garantindo a disponibilidade de médicos 24 horas por dia para apoiar as equipes de saúde e encaminhar os casos mais graves a hospitais de referência.

Recomendações de saúde para enfrentar o clima seco e a exposição à fumaça:

  1. Proteção respiratória contínua: quem sofre de asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ou rinite alérgica deve manter o uso regular de sua medicação inalatória, como bombinhas. Este cuidado é crucial para evitar crises respiratórias em um ambiente contaminado pela fumaça.
  2. Medidas preventivas imediatas: para aqueles que não fazem uso constante de inaladores, é recomendável começar a utilizá-los agora como medida preventiva, antes que os sintomas se agravem. Também é importante ter medicamentos usados em situações críticas à disposição para uso imediato ao menor sinal de desconforto respiratório.
  3. Minimizar a exposição ao ar poluído: Permanecer dentro de casa o máximo possível é uma das principais recomendações. Vedação adequada de portas e janelas pode ajudar a reduzir a entrada de fumaça. Se a saída for inevitável, use máscaras PFF2/N95 para proteção adicional contra partículas nocivas no ar.
  4. Hidratação e cuidados com as mucosas: manter-se hidratado é fundamental, pois o ar seco e a fumaça podem causar desidratação e irritação das vias aéreas. Crianças e idosos, sendo mais vulneráveis, devem receber atenção especial para garantir uma boa ingestão de líquidos. Lavar o nariz e os olhos com soro fisiológico também pode ajudar a remover partículas de fuligem e aliviar a irritação.
  5. Ambiente interno adequado: Em casa, utilize umidificadores para manter a umidade do ar, o que pode ajudar a proteger as vias respiratórias da secura. Caso não tenha umidificadores, improvise com toalhas molhadas ou bacias com água espalhadas pelos ambientes. A prática de atividades físicas ao ar livre deve ser suspensa enquanto a qualidade do ar estiver comprometida.

Atenção redobrada para sintomas respiratórios

É importante que qualquer pessoa com sintomas como falta de ar, chiado no peito, tontura ou dor de cabeça procure atendimento médico imediatamente. Evitar locais com grande concentração de fumaça é essencial, pois a exposição prolongada pode agravar problemas respiratórios e outros quadros de saúde.

Com essas medidas, o governo de São Paulo e as autoridades de saúde esperam mitigar os impactos dos incêndios e proteger a população das graves consequências do clima seco e da dispersão de fumaça. A atenção e os cuidados adequados são fundamentais para manter a saúde em tempos de adversidade.