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Nacional

Intoxicação de pets: Ministério da Agricultura recolhe produtos de empresa

Pasta ainda determina a fiscalização de distribuidores da Bassar Indústria e Comércio Ltda; nove cachorros morreram

Depois de interditar a fábrica de petiscos da Bassar Indústria e Comércio Ltda, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) segue agindo em relação ao caso em que oito cães morreram por intoxicação. Na segunda-feira (5), a pasta determinou o recolhimento de todos os lotes de produtos da empresa e iniciou a fiscalização nos distribuidores.

Em nota, o ministério afirma que essas atividades se fazem necessárias diante da “suspeita fundamentada de ocorrência de produtos contaminados”. “As equipes de fiscalização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa continuam investigando os casos”, informa o órgão. “Os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária do Ministério já estão analisando os produtos coletados”.

Uma das análises já divulgadas liga o caso em que nove cachorros morreram por intoxicação com o ocorrido com a cervejaria Backer, em Belo Horizonte (MG), em 2019. Na ocasião, dez pessoas que ingeriram a bebida morreram. Uma substância encontrada foi o monoetilenoglicol — também presente em um dos corpos dos pets da história da Bassar, conforme informou o Canal Rural no último fim de semana.

“Aos usuários, o Mapa orienta que formalizem as denúncias junto à Ouvidoria do Ministério munidos de informações sobre lote e data de fabricação dos produtos suspeitos. Já para fins de ressarcimento, consumidores devem entrar em contato com o fabricante ou com o estabelecimento”, orienta o ministério.

Bassar contrata perícia para investigar intoxicação por pets

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Foto: Bassar/divulgação

Em nota divulgada em seu site oficial, a Bassar confirma a paralisação de sua produção “até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos”. A empresa informa ter contratado uma perícia para realizar uma “inspeção detalhada” sobre o processo de produção.

“A Bassar esclarece que ainda não teve acesso ao laudo produzido pela Polícia Civil de Minas Gerais, mas está colaborando totalmente com as autoridades desde o início dos relatos sobre os casos. A companhia está colaborando com as investigações e todas as autoridades para elucidação do caso”, afirma a equipe de comunicação da Bassar, que ainda alega ter encaminhado amostra de seus produtos a órgãos competentes.

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