No Paraná, a expectativa para a produção de café vem diminuindo, tanto em volume quanto em área destinada à cultura.
Entre os motivos para o declínio estão os problemas climáticos, como geadas e estiagens prolongadas, e também a competitividade com a soja.
Nos últimos 10 anos, a queda na área foi de 59%, de 66,7 mil hectares em 2012 para 27,8 mil hectares.
Referente à produção neste mesmo intervalo o resultado é a queda foi de 69%, de 90,6 mil toneladas para 33,9 mil toneladas.
Colheita atual de café
No ciclo 21/22, a previsão é de que sejam colhidas 33,9 mil toneladas, uma queda de 35% em relação à temporada passada, quando foram colhidas 51 mil toneladas.
Quanto a área, a redução é de 15% em relação à safra anterior, que atingiu 31 mil hectares.
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De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), os motivos principais da redução, são as seguidas secas dos últimos anos que afetaram o vigor da planta, a competitividade com o soja, e agora as intempéries climáticas de inverno.
“Com as dificuldades climáticas, muitos produtores foram migrando para soja, que se mostrou uma cultura muito mais lucrativa”, explica Paulo Franzini, economista do Deral.
Ritmo da colheita
Nesta semana, a colheita de café no Paraná atingiu 84% da área estimada.
Atualmente, 69% das lavouras apresentam boa qualidade, 27% estão em condições médias, e 4% foram avaliadas como ruins pelos técnicos do Deral.
No relatório mensal de julho, o Deral informou ainda, que a produtividade média é estimada em 1.250 quilos por hectare, enquanto que no ciclo anterior eram 1.605 quilos colhidos.
