A colheita de soja e milho no estado do Paraná, dois dos principais produtos da safra de verão, está em andamento, com cerca de 50% da área já colhida.
Já a colheita do feijão está quase concluída, com 97% da safra já colhida.
Os dados foram divulgados pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 10 a 16 de março.
Apesar das chuvas, que ainda mantêm o volume de colheitas aquém das expectativas iniciais, houve avanço na última semana. A soja teve acréscimo de mais 1 milhão de hectares colhidos, elevando de 30% para 48% o percentual retirado dos campos. Em média, esse percentual deveria ser atingido na semana anterior.
Caso a produtividade continue no patamar atual, espera-se uma safra recorde para o estado, superando os 20,8 milhões de toneladas obtidos em 2020, e até mesmo a projeção de 20,9 milhões feita em fevereiro.
A maior parte deverá ser transportada pelo Porto de Paranaguá, prioritariamente por modal rodoviário.
Apesar do fluxo em meia pista em dois pontos da BR-277, no Litoral, o Porto de Paranaguá segue operando normalmente.
Nas últimas 24 horas, foram recebidos 1.093 caminhões no pátio público de triagem.
Ao longo desta semana, de segunda (13) a quarta (15), 3.778 veículos acessaram o local onde os transportadores aguardam para descarregar granéis sólidos vegetais para exportação (soja, milho e farelos) nos terminais portuários.
Milho e feijão
O milho de primeira safra já teve a metade da safra colhida, registrando boas produtividades nesta semana.
No entanto, os trabalhos avançam lentamente, pois a prioridade é a colheita da soja. Em contraste, o plantio da segunda safra de milho está acelerado, alcançando 61% da área projetada. Na semana anterior, o percentual estava em 37%.
A colheita do feijão também é prejudicada pelo clima, mas, dos 115 mil hectares cultivados na primeira safra, cerca de 97% já foram colhidos.
O período chuvoso, no entanto, não tem prejudicado a qualidade do produto, ainda que os agricultores reclamem da baixa produtividade.