Para quem mora na cidade e não tem muita convivência com o universo rural, a ExpoLondrina, feira agropecuária no norte do Paraná, é uma oportunidade de conferir e conhecer como as descobertas tecnológicas mais recentes já estão aplicadas na produção agropecuária de um país cujo PIB vem 23,8% do agronegócio (Cepea/Esalq, março de 2024).
Muito além da pecuária e da agricultura, a exposição, que já acontece há mais de meio século (esta é a 62ª edição), traz espaços multitemáticos, unindo tecnologia, ciência, investidores, produtores, público e privado em um ecossistema de inovação.
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Entre os grandes destaques, estão atividades pecuárias, com provas equestres, julgamentos de animais e os leilões de gado de corte e elite. Na edição atual, o Parque Governador Ney Braga, onde acontece a ExpoLondrina, recebeu mais de 7 mil animais, o dobro do ano passado. Os remates, segundo os organizadores, devem superar o faturamento de 2023, quando os leilões movimentaram R$ 12 milhões.
Marcelo El Kadre, presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), organizadora do evento, destacou o avanço genético do rebanho presente na feira como um dos atrativos e também referência da ExpoLondrina, com atenção do pecuarista ao melhoramento genético, precocidade e rendimento de carcaça.
A feira no norte do Paraná impulsiona a economia da região com alta ocupação do setor hoteleiro, com incremento do comércio e serviço e com a geração de 9 mil empregos diretos e indiretos, informam os organizadores.
A SRP projeta uma movimentação financeira com negócios acima de R$ 1,4 bilhão (15% maior que na última edição) e espera receber 500 mil visitantes. No ano passado, foram 470 mil pessoas.