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SUSTENTABILIDADE

Grupo do G20 debate soluções energéticas em Foz do Iguaçu

Transição energética, energias renováveis e tecnologias limpas voltam ao foco de discussões esta semana na reunião ministerial do grupo de trabalho de transições energéticas do G20, no Paraná

Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional
Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional | Foto: Alexandre Marchetti/ Itaipu Binacional

Com 40 anos de operação, Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional é protagonista quando o assunto é transição energética, e referência em produção de energia limpa e renovável. Estes são os temas principais que devem ser debatidos durante as reuniões preparatórias para o G20, quem acontecem em Foz do Iguaçu nesta semana.


Responsável por produzir  10% da energia consumida no Brasil e 88% do Paraguai, a usina já preservou mais de 100 mil hectares de mata atlântica. Só nos últimos 30 anos, estima-se que o local ajudou a recuperar cerca de 30% do bioma em áreas florestais do Paraná. O território de uma das maiores hidrelétricas do mundo abrange 434 municípios sendo 399 deles no Paraná e 35 municípios no Mato Grosso do Sul.

E para a produção agrícola dos municípios que cercam Itaipu, a usina é parceira quando o assunto é sustentabilidade. Enio Verri, diretor geral brasileiro da Itaipu, dá destaque a isso: “a usina criou no ano passado uma política chamada “Itaipu mais que energia” e com investimentos bastante altos em políticas de sustentabilidade em nosso território”.


Os principais temas que serão debatidos nesta fase de reuniões ministeriais de transição energética do G20 são: a transição energética justa e inclusiva, as perspectivas de inovação de combustíveis sustentáveis e ainda como acelerar os processos de financiamento dessas mudanças estruturais.  

Rodrigo Meneguette, superintendente de energias renováveis da Itaipu Binacional, explica que a usina tem buscado sempre a inovação e que sempre é um desafio: “Muitas empresas não estão dispostas a correr este risco de assumir um projeto piloto, que por vezes não tem a viabilidade econômica num primeiro momento. Mas e aí? Se ninguém der este passo, quem dará? E a Itaipu, dado todo esse histórico de ações de meio ambiente, entende que é papel dela dentro do governo federal, dar estes primeiros passos com os projetos”.


O Parquetec da Itaipu por exemplo, conta com instituições científicas de tecnologia e inovação. Uma delas trabalha com o biogás, gerado a partir de dejetos das atividades agropecuárias, além de iniciativas para transformá-lo em petróleo sintético renovável e a geração de biometano, a partir de resíduos orgânicos da própria hidrelétrica.

“Tem o Cibiogás por exemplo, que a Itaipu ajudou a fundar e hoje caminha com suas próprias pernas”, ressalta a chefe do escritório de Brasília da Itaipu, Lígia Leite Soares.

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