Cerca de 15 mil pessoas visitam o Show Rural Coopavel por dia. O evento acontece em Cascavel, no oeste do Paraná até sexta-feira (11).
Com foco em tecnologia, a feira é lugar pra várias discussões. e uma delas é o papel do engenheiro agrônomo no futuro.
A feira, uma das maiores do Brasil, é um o intercâmbio de todas as estruturas que compõem o agronegócio com foco maior na agricultura: áreas de pesquisa, ciência, extensão rural, assistência técnica, maquinários, agricultura de precisão, monitoramentos, novos cultivares, sementes mais resistentes, controles finos de monitoramento.
Em um só espaço o visitante pode usufruir de várias áreas do conhecimento para melhorar a performance no campo. Uma das ofertas disponíveis é o direcionamento técnico.
Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o engenheiro agrônomo do futuro precisa estar atento aos desafios que o campo demanda todos os dias, sem a tecnologia do conhecimento e conectividade.
“O conhecimento é insubstituível. E quem domina tecnologia, faz revolução no campos, são as pessoas. Em especial o nosso engenheiro agrônomo”, diz Joel Krüger, presidente do Confea.
Um dos grandes desafios do setor produtivo é sustentabilidade, que não é mais opção, mas uma condição para o setor continuar respondendo às demandas do mercado consumidor e as adequações ambientais.
“O Brasil já está produzindo alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas, isso é seis vezes a população do Brasil. E no futuro teremos que produzir muito mais. O mundo espera que 30% de toda alimentação seja produzida no país. E não tem como entregar isso se não for trabalhando com tecnologia e sustentabilidade”, afirma Clodomir Luiz Ascari, vice-presidente do Crea-Paraná.
Planejamento, direção, gestão humana, processos conduzidos pelo primeiro e mais importante recurso do agronegócio: o humano. Um olhar integrado com a tecnologia e uma mente focada em atualização é o perfil que o campo já está exigindo do gestor do futuro.
“É incrível como você pensar como produtores da geração de 1940, 1960 produziam muito bem. Mas acredito que agora, com a entrada da tecnologia, fertilidade, potencial produtivo do Brasil, eu acredito que ainda tem muito a ser desbravado”, acredita o estudante de Agronomia, Eduardo Marcolin.