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Agricultura

Portos do Paraná desmente fake news sobre paralisação

Como explica a diretoria de operações da Portos do Paraná, os portos de Paranaguá e Antonina estão operando normalmente

A empresa Portos do Paraná divulgou nota informando que as operações portuárias em Paranaguá e Antonina permanecem dentro da normalidade, sem registros e alterações na programação de atracação e desatracação de navios, bem como no tempo de espera das embarcações.

A nota desmente uma fake news que circula nas redes sociais falando que toda costa brasileira “aderiu” a uma suposta paralisação em protesto ao resultado da eleição do segundo turno para presidente.

Segundo a empresa, há dias as equipes de comunicação dos portos brasileiros vêm atuando para combater informações equivocadas sobre o movimento e operação dos navios nos terminais do país. Por má fé, alguns links contendo imagens e fake news estão sendo compartilhado pelas redes sociais, causando desinformação.

As imagens em questão são de sites que monitoram o fluxo de embarcações no mundo todo. Existem diversas páginas que oferecem o serviço – que auxilia que trabalha com esses dados para fins logísticos: https://www.marinetraffic.com; https://www.vesselfinder.com; entre outros.

“Esses serviços ajudam de fato, uma vez que as informações são atualizadas, é possível acompanhar, quase que em tempo real, determinada embarcação”, afirma o presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná (Sindapar), Argyrys Ikonomou.

Segundo ele, uma informação muito importante em relação à interpretação dos dados fornecidos pelos sites é que são somente os pontos quadrados (no app; círculos no site) que representam navios parados, fundeados ou atracados, em portos. “Todos os demais, em formato de navio, estão navegando com destino algum porto”, orienta.

“Certamente, no passado, as filas já existiram em Paranaguá, mas não atualmente, com o sistema de line-up implantado nos últimos anos”, comenta Argyrys.

Como explica a diretoria de operações da Portos do Paraná, os portos de Paranaguá e Antonina estão operando normalmente. No Corredor de Exportação, por exemplo, são dois navios atracados, um berço em manutenção (são três no total, berços 212, 213 e 214), quatro navios já programados e outros oito aguardam ao largo para a atracação.

Para o desembarque de fertilizantes, somente pelo Porto de Paranaguá existem condições de operar cinco navios simultâneos. Hoje, três navios estão atracados; dois aguardam ao largo e outros quatro navios são esperados.

“Ou seja, uma situação de total normalidade nesses e em todos os demais segmentos”, afirma Gilmar Francener, gerente de Operações.

Segundo ele, não há navios parados nos portos. “Os poucos navios que estão ao largo e não foram programados, se deve ao fato de ainda não terem todo seu plano de carga fechado. O que também é uma situação normal”, explica.

No Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, de acordo com Francener, a espera média é de até 12 dias, considerado normal para o segmento. Nos fertilizantes não há espera. “Não temos nenhum relato de tempos exagerados fora da normalidade. Não há filas de navios e até o momento nenhuma falta de carga em Paranaguá”, garante o gerente.

Sistema

Nos portos do Paraná, os navios são anunciados pelo sistema chamado APPA WEB. Assim que anunciam estarem vindo para Paranaguá, são inseridos no “line-up”, como navios esperados.

Quando os navios chegam em porto, passam a ser considerados como “navios ao largo”. Porém, só são programados para atracar quando atendem aos pré-requisitos conforme as normas do porto (plano de carga fechado, carga liberada na Receita, cauções etc).

Quando esse pré-requisitos estão todos atendidos, os navios são programados. “Reforço, isso vem acontecendo com absoluta normalidade. Os sites que trazem a localização dos navios são muito úteis para o setor de navegação dos portos. Mas, infelizmente, vêm sendo utilizados por pessoas má intencionadas que distorcem as informações”, lamenta Francener.

Há dias as equipes de comunicação dos portos brasileiros vêm atuando para combater informações equivocadas sobre o movimento e operação dos navios nos terminais do país. Por má fé, alguns links contendo imagens e “fake news” estão sendo compartilhados pelas redes sociais, causando desinformação.

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