O ano de 2022 foi de dificuldades e superação para os produtores do Rio Grande do Sul.
Uma estiagem fez a safra de grãos quebrar pela metade.
Por outro lado, a retomada de eventos presenciais impulsionaram a agricultura e pecuária e o ciclo de inverno trouxe recuperação.
Para 2023 o desafio está novamente no clima, custos de produção e sustentabilidade.
O estado é uma referência em grãos no país.
É o maior produtor de arroz e terceiro colocado no cultivo da soja.
No começo deste ano, a estiagem fez a safra ter quebra de 41%. Para a soja as perdas superaram 50%, a pior safra da história.
Em contrapartida, o trigo no inverno trouxe qualidade e colheita excepcional, recuperando parte dos prejuízos econômicos.
O ano também foi marcado pelo retorno presencial das feiras. Em março, a Expodireto Cotrijal, realizada em Não-Me-Toque, faturou o dobro da edição de 2020, com quase de R$ 5 bilhões.
E a Expointer, realizada em agosto, em Esteio, somou mais de R$ 7 bilhões.
Para o produtor, uma oportunidade de negócios olho no olho, conferir as tecnologias e planejar a lavoura ou a pecuária do futuro.
Quando o assunto é carne o pecuarista evoluiu em animais que produzem mais com menos e emitem menos poluentes.
Na raça angus, por exemplo, que se destaca pela carne certificada que atesta qualidade e origem, de cada 100 animais abatidos 74 conquistaram o selo.
O estado é pioneiro neste setor é destaque no país em carne premium com alta de quase 27% nas exportações desse produto.
O agronegócio responde por cerca de 40% das riquezas produzidas no rio grande do sul e para 2023 os desafios são muitos.
A redução dos custos de produção e o terceiro ano com incidência de La Niña trazem ao debate políticas de incentivo para a irrigação e planejamento dos diferentes segmentos produtivos.
Ainda com incertezas com a nova política econômica, o setor busca novas formas de financiamento.