A comitiva brasileira na China tem como objetivo ampliar as exportações de proteínas e estreitar relações com líderes de outros países.
Nessa missão, apenas um estado brasileiro está presente: o Rio Grande do Sul.
Representado pelo diretor geral de Promoção e Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Evaldo da Silva Júnior, o grupo chegou na China no último sábado e permanecerá até o dia 6 de abril.
Entre as pautas do estado gaúcho está a habilitação de cinco plantas frigoríficas de aves nos municípios de Teutônia, Farroupilha, Miraguaí, Encantado e Nova Araçá, além de uma de bovinos do município de Santa Maria.
Em relação aos suínos, a ideia é demonstrar aos chineses que o estado tem o status de livre de febre aftosa sem vacinação, o que pode abrir portas para embarques de carne suína com ossos e miúdos. Atualmente, o estado recebe R$ 100 a menos por suíno em comparação a Santa Catarina, por exemplo, que tem esse status reconhecido.
Além disso, o Rio Grande do Sul quer abrir o mercado de noz pecan, já que o estado é o maior produtor nacional, com 70%, e a China é um grande consumidor, mas ainda não compra do Brasil.
O diretor avalia que a viagem também pode ser uma importante ponte de contato com países do BRICS, grupo que reúne economias emergentes e é estratégico para o Rio Grande do Sul.