Copercampos destaca novas tecnologias e tem programação sobre manejo de solos

Realizada nesta semana em Campos Novos, no oeste catarinense a Copercampos 2023 já movimentou 6,5 mil visitantes no primeiro dia. Neste ano, a feira destaca muitas tecnológicas voltadas aos produtores rurais — além de mostrar como elas devem ser aplicadas no dia a dia da lavoura.

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Outro ponto do evento é contar com extensa programação voltada sobre os manejos com o solo. Vale destacar que, em todas as outras edições da feira, os visitantes podem conferir lavouras demonstrativas. Em 2023, são cerca de 30 expositores que apresentam lançamentos de soja, milho, feijão, sorgo e pastagens em plena programação da Copercampos.

Com foco em produtividade e conservação, a feira traz, neste ano, programação focada no solo. Isso porque muitos dos segredos do rendimento final estão nos manejos feitos ali. Vai desde práticas regenerativas (como plantas de cobertura, sistema de plantio direto e rotação de culturas) até o manejo do carbono.

Na manhã desta quarta-feira (15), o professor e pesquisador doutor em solos, João Carlos de Moraes Sá, foi um dos palestrantes do evento. Em conversa com a reportagem do Canal Rural, ele conversou sobre os segredos de um solo resiliente, produtivo e capaz de aguentar até situações mais adversas — como a estiagem.

“Vamos promover toda uma condição desse solo funcionar dar condições para as plantas terem a melhor performance” — João Carlos de Moraes Sá

“Para ser bem sucedida, a agricultura tem que ser com base no carbono. E o que é a agricultura de carbono? É quando nós tentamos maximizar o acúmulo do carbono no solo que foi originado da fotossíntese, das plantas”, disse Moraes de Sá, que é presidente da comissão técnico científica da Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto (Febrapdp). “Se  acumularmos carbono no solo, vamos promover toda uma condição desse solo funcionar dar condições para as plantas terem a melhor performance.”