Os prejuízos por causa da estiagem no Rio Grande do Sul não param. As perdas no arroz, por exemplo, já somam R$ 256 milhões, segundo algumas estimativas. Diante da situação, a prefeitura de Uruguaiana, no extremo oeste do estado, decretou situação de anormalidade.
+ Quase 100 cidades estão em situação de emergência no RS
Os arredores de Uruguaiana são algumas das áreas mais atingidas pela seca no Rio Grande do Sul. Vice-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Fedearroz), Roberto Ghigino, alerta que os prejuízos podem ser ainda maiores, pois o ciclo produtivo está em vigor.
“A situação não está fácil”, lamentou Ghigino ao ser entrevistado pelo Canal Rural. “A seca começou cedo dessa vez, já em setembro tivemos falta de água. As lavouras custaram a nascer, teve-se que irrigar”, explicou o dirigente da Fedearroz ao participar na edição desta quarta-feira (18) do telejornal ‘Mercado & Companhia’.
Estiagem pior que a da safra passada
Ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva, Roberto Ghigino avisou que, se chover no oeste gaúcho, algumas perdas podem ser reversíveis e, assim, parte da produção prosperar. Ele, contudo, não demonstrou entusiasmo com essa possbilidade ao fim da entrevista. “Considero que este ano é pior que o ano passado.”
_____________
Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Clique aqui e siga o Canal Rural no Google News.