A semeadura da soja se aproxima do final no Rio Grande do Sul e o clima é o principal impasse já que as chuvas irregulares prejudicam o desenvolvimento em algumas áreas.
No milho, a situação de estresse hídrico preocupa. O estado tem 27 municípios em situação de emergência.
O plantio de soja segue no estado. Até o momento, dos 6,5 milhões de hectares previstos para esta safra, 93% foram semeados.
Os trabalhos estavam paralisados por falta de chuva e na última semana evoluíram 3%.
A situação segue a seguinte: onde choveu as plantas se desenvolvem bem e onde não houve umidade são notadas folhas murchas, lavouras com falhas na germinação e estresse hídrico.
Muitos produtores plantam em solo seco com esperança de que venha uma chuva. Na região da fronteira oeste, foram necessários replantios. A situação também é crítica no Noroeste do estado.
A falta de chuva também preocupa os produtores de milho.
A situação é mais grave no Oeste, onde algumas lavouras estão perdidas.
Na cidade de Bagé, a colheita começou com resultados variáveis e produtores aguardam avaliação do seguro para ver se colhem ou não.
Na região de Ijuí houve perdas de 30 a 100% e enchimento de grãos prejudicado. Em Santa Rosa, o prejuízo é de 70%.
No arroz há dificuldades no manejo de irrigação.
Áreas mais altas e secas têm problemas com plantas daninhas na fronteira oeste.
No Rio Grande do Sul, 92% da cultura está em desenvolvimento vegetativo e 8% já em floração.