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Agricultura

Governo cria grupo interministerial para lidar com seca no RS

Mais da metade das prefeituras do Rio Grande do Sul já decretaram situação de emergência em função da estiagem no estado

Mais da metade das prefeituras do Rio Grande do Sul já decretaram situação de emergência em função da estiagem no estado

Nesta quarta-feira (8), um grupo de trabalho interministerial foi criado, em Brasília, para propor soluções para os problemas causados pela seca.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, será o coordenador dos trabalhos.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Ronaldo Santini, o movimento foi um pedido de socorro para que o governo federal entre com medidas imediatas de atendimento às famílias atingidas e também aos produtores rurais do estado. 

“Desde o socorro à segurança alimentar, para aqueles que estão passando fome; à distribuição de água potável para consumo humano e também a distribuição de recursos com programas de financiamento para a construção de cisternas; de preparo, para que, no futuro, a gente não passe mais por essa situação; a revisão das parcelas vincendas dos  programas tanto para investimento quanto para custeio. Enfim, uma série de medidas serão apresentadas nos próximos dias agora”, disse. 

De acordo com Paulo Teixeira os ministérios já estão atuando, integrados com a Casa Civil. 

Além do Ministério da Agricultura e do MDA, também deverão compor o grupo o Ministério da Integração Nacional e da Fazenda, que deverá pautar o orçamento das medidas a serem propostas.

“Nós estamos trabalhando intensamente e esperamos que o presidente Lula anuncie medidas para combater as graves consequências da seca no Rio Grande do Sul”, afirmou Teixeira. 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que está sendo discutido com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a criação de um programa para a recuperação de nascentes no estado. 

“Um programa de recomposição de apps para que nós possamos revitalizar as nossas nascentes e minimizarmos o impacto da falta d’água na propriedade, que é tão calamitoso. Medidas de estrutura, de equipamentos, de máquinas, enfim, criar um grande programa para que, emergencialmente, a gente atenda esse momento específico, mas  minimizamos caso venha a acontecer no futuro de novo”, explicou.

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