Na quinta-feira (15), o céu do Rio Grande do Sul foi encoberto por uma densa camada de fumaça, surpreendendo os gaúchos. Em Porto Alegre, o fenômeno foi notado durante o início da manhã e no final da tarde, quando a visibilidade foi reduzida, apesar do céu claro. O cenário, descrito como uma “neblina cinza”, foi observado e documentado por moradores da capital.
Imagens de satélite mostraram uma espessa nuvem de fumaça sobre o estado, e especialistas apontam que a causa é uma mudança na circulação dos ventos que trouxe partículas de incêndios florestais do Paraguai, norte da Argentina e da Amazônia para o sul do Brasil. Segundo a Climatempo, esses ventos transportaram a fumaça para o Rio Grande do Sul, resultando na redução da qualidade do ar e na mudança no aspecto do céu.
Este não é um evento isolado. Em anos anteriores, o RS já havia enfrentado situações semelhantes, como em 2020, quando a fumaça de incêndios no Pantanal atingiu fortemente a região. Em 2022, a fumaça originada na floresta amazônica também chegou ao noroeste e norte do Rio Grande do Sul.
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A MetSul Meteorologia informou que a fumaça vinda da Amazônia cobriu Porto Alegre ao longo do dia, tornando-se mais visível à medida que o volume de partículas aumentava. A previsão é que o corredor de fumaça proveniente da Amazônia continue afetando o Rio Grande do Sul nos próximos dias, especialmente com o número elevado de queimadas na região amazônica, que já ultrapassa a média mensal no estado do Amazonas.