O Rio Grande do Sul, principal produtor nacional de azeite de oliva, enfrenta desafios climáticos que impactam a projeção da nova safra. O excesso de chuvas na região prejudicou os olivais, resultando em menos frutos, o que deve refletir em uma colheita mais baixa. Os produtores gaúchos são reconhecidos mundialmente pela qualidade do azeite e pelas premiações recebidas, apresentando potencial de crescimento para a atividade.
O engenheiro Christian Vogt, um dos mais de 300 produtores do estado, investiu em 48 hectares em Triunfo e lamenta que as condições climáticas tenham afetado a polinização, resultando em uma expectativa de colheita menor em comparação ao ano anterior.
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A colheita, que se inicia no próximo mês, não deve repetir o recorde da safra passada, quando os olivais renderam 580 mil litros de azeite no estado. O excesso de chuva, especialmente durante a floração, comprometeu a formação dos frutos, que são esperados em menor quantidade, mas mantendo a alta qualidade.
Regiões como a Campanha foram fortemente afetadas pelas chuvas, com perdas que podem chegar a 90%. Apesar dos desafios, o azeite gaúcho tem se destacado por colher a azeitona com ponto de maturação mais verde e processar rapidamente, resultando em um produto de maior qualidade.
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Atualmente, o Rio Grande do Sul possui mais de 100 marcas e recebe muitos prêmios internacionais que reconhecem a qualidade do azeite gaúcho. Com mais de 6,5 mil hectares, sendo 4,8 mil em produção, há potencial para expansão da olivicultura no estado.
O Brasil, que representa apenas 1% da demanda nacional de azeite, busca impulsionar o consumo dos produtos nacionais. O setor enfrenta desafios de fraudes na classificação de azeites importados, e o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) trabalha para melhorar a comunicação com os consumidores e promover a qualidade dos azeites brasileiros.
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