Os recursos, provenientes da Secretaria de Desenvolvimento Rural, serão disponibilizados por meio de financiamentos, com limite de até R$ 15 mil por beneficiário. A linha de crédito, destinada a pessoas físicas, oferece bônus de adimplência de 80% sobre o valor financiado, com carência de até três anos e amortização em até cinco anos para o contrato.
Para um setor que enfrenta altos custos de produção e baixos preços ao produtor, o crédito chega em momento oportuno. O vice-presidente da Fetag/RS, Eugênio Zanetti, destaca a importância estratégica da cadeia do leite, ressaltando seu papel social e econômico, especialmente para pequenos produtores.
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A linha de crédito estará disponível para produtores dos vinte municípios do Vale do Taquari e Serra que declararam situação de calamidade pública após as enchentes de setembro. O objetivo principal é incentivar a reestruturação daqueles que desejam permanecer na atividade. Produtores, como Jorge, na região de Estrela, enfrentaram perdas significativas de animais e redução substancial na produção.
Os interessados devem procurar a Emater até 24 de novembro, informando a quantia necessária e obtendo um laudo de perdas da propriedade. Existem critérios de prioridade, considerando o nível de perdas, a importância da produção de leite na renda familiar, a capacidade de reestruturação própria e a presença de jovens trabalhando na propriedade.
O Vale do Taquari, principal região produtora de leite no estado, abriga cerca de 5 mil produtores que geram 400 milhões de litros anuais. Os prejuízos causados pela enchente ultrapassaram R$ 1 milhão apenas na semana do evento.
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