A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul foi informada, na quarta-feira (11), sobre o resultado positivo do exame para o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) feito no leão-marinho encontrado na Praia Real, em Torres. A confirmação dada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).
Esse é considerado o terceiro foco em mamíferos aquáticos do Estado. Até o momento foram encontrados 146 animais mortos ou doentes, em São José do Norte, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Palmares do Sul, Pinhal, Torres, Tavares, Mostardas, Imbé e Pelotas.
A partir de agora, conforme orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), não haverá mais coletas em leões e lobos marinhos, apenas se uma nova espécie de animal apresentar sintomas de Influenza. Mesmo com a confirmação, a condição sanitária do Estado e do país não se altera, não havendo risco para o consumo de alimentos.
O diretor-adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Francisco Lopes, reforça que o Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS) está atendendo todas as notificações que são recebidas, fornecendo os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários para as prefeituras, assim como os produtos para desinfecção de veículos e máquinas.
Lopes faz um alerta para as pessoas, especialmente aquelas que moram na costa litorânea ou que a visitarão durante o feriado. “É fundamental que as pessoas não se aproximem, não alimentem e nem toquem animais encontrados na praia. Além disso, é aconselhável evitar levar animais domésticos ou não deixar que eles se aproximem de mamíferos ou aves suspeitos, a fim de evitar o contágio pelo vírus”, reforça. As informações partem da Seapi.
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