A safra de olivas no Rio Grande do Sul enfrenta desafios climáticos que resultarão em uma redução, porém, o setor continua a crescer, agora com foco no olivoturismo. Autoridades deram início simbólico à décima segunda colheita da oliva em Gramado, na Serra Gaúcha, destacando um produtor com boas perspectivas.
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O produtor André Bertolucci, da Serra Gaúcha, expressou otimismo, indicando um aumento estimado de 15 a 20% na colheita deste ano em comparação com 2023. Apesar de algumas regiões, como Campanha e Centro, enfrentarem perdas de até 90%, o presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura, Renato Fernandes, assegura que a qualidade do azeite está garantida, mesmo com a redução na produção.
O secretário da Agricultura do RS, Giovani Feltes, ressaltou que o estado conta agora com mais de 100 marcas de azeite extravirgem, cultivadas em 6.5 mil hectares, destacando a qualidade diferenciada do produto gaúcho. A olivicultura, além de gerar cerca de 2300 empregos, impulsiona o turismo, atraindo meio milhão de visitantes anualmente para os olivais gaúchos.
O setor, que envolve mais de 15 propriedades, está focado em expandir o turismo, conforme destacou o Secretário de Desenvolvimento Rural RS, Ronaldo Santini. O governador Eduardo Leite destacou que o impacto econômico vai além da produção de azeites, gerando empregos em setores como restaurantes, hotéis e outros empreendimentos turísticos. O Rio Grande do Sul se orgulha de produzir cerca de 80% do azeite nacional.