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PROJETO RIO VIVO

Rio Iguaçu recebe 1,3 milhão de peixes nativos em ação de repovoamento

No total, 2,626 milhões de peixes serão soltos em rios estaduais nesta fase, incluindo as bacias dos rios Iguaçu, Ivaí, Piquiri e Tibagi

Soltura de peixes no Rio Iguaçu em 2021 e 2022
Foto: Sedest

O Rio Iguaçu, no Paraná, será repovoado com 1,3 milhão de peixes de espécies nativas como parte da segunda etapa do projeto Rio Vivo. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e executada pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SBHP). A soltura é 18% superior ao total de peixes lançados na fase inicial, entre 2021 e 2022, que contabilizou 1,1 milhão de exemplares.

A ação teve início no dia 15 de novembro com o lançamento de 100 mil peixes no Rio Ivaí, em Mirador, na região noroeste do Paraná. No total, 2,626 milhões de peixes serão soltos em rios estaduais nesta fase, incluindo as bacias dos rios Iguaçu, Ivaí, Piquiri e Tibagi. A meta do projeto é repovoar as bacias com 10 milhões de peixes até 2026, priorizando espécies como traíra, lambari, dourado e pintado.

O investimento para o atual ciclo é de R$ 557,8 mil. Os peixes são soltos em estágio juvenil, garantindo maior taxa de sobrevivência em comparação aos alevinos. A proposta também contempla a preservação das bacias hidrográficas e o equilíbrio ecológico das regiões envolvidas.

Criado em 2021, o Rio Vivo é considerado o maior programa de repovoamento de peixes do Paraná. Além da conservação ambiental, o projeto promove educação ambiental com comunidades locais.

O Rio Iguaçu, que nasce em Curitiba e deságua no Rio Paraná, representa 28% da área do estado e abriga importantes usinas hidrelétricas, como Salto Segredo, Foz do Areia e Baixo Iguaçu. Sua bacia hidrográfica também são importantes para a geração de energia, turismo e pesca esportiva no Paraná.

*sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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