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ALERTA

Vale identifica trincas superficiais em barragem de Ouro Preto

Lei de 2019 proíbe novas barragens a montante e determina a descaracterização das que ainda estão ativas

barragem
Image: Google Maps/reprodução Agência Brasil

A companhia Vale informou que está conduzindo verificações adicionais na barragem Forquilha III, na mina de Fábrica, em Ouro Preto, Minas Gerais.

Segundo a empresa, inspeção de rotina identificou trincas superficiais na estrutura. Contudo, a mineradora ressaltou que as condições de estabilidade da construção seguem inalteradas.

De acordo com comunicado, a barragem Forquilha III está em nível de emergência 3 e é monitorada em caráter permanente.

Ela conta com uma Estrutura de Contenção a Jusante e tem a respectiva Zona de Autossalvamento evacuada, sem a presença de comunidades.

“A Vale mantém seus compromissos de avançar na descaracterização da estrutura e de buscar a redução de seu nível de emergência”, diz a companhia, em nota.

Rompimento da barragem em Brumadinho

Em 2024, completou cinco anos o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais. Na tragédia – em janeiro de 2019 – 272 pessoas morreram, incluindo nessa conta dois bebês de mulheres que estavam grávidas.

O colapso da estrutura liberou uma avalanche de rejeitos, o que também gerou grandes impactos em diversos municípios da bacia do Rio Paraopeba.

Após o desastre, foi sancionada a Lei Mar de Lama Nunca Mais, em 2019. A lei proíbe novas
barragens a montante e determina que seja feita a descaracterização das que ainda estão ativas. Forquilha III passa por esse processo.

Barragens a montante são aquelas cujo corpo da barragem é construído com o uso de rejeito através de alteamentos sucessivos sobre o próprio rejeito depositado. Foi o método utilizado nas barragens rompidas em Mariana e Brumadinho.

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