A Bayer apresentou na 23ª edição da Expodireto, em Não-Me-Toque (RS), os resultados de um programa que quer ampliar o sequestro de carbono no solo e elevar a produtividade da produção, o Pro Carbono.
Os agricultores participantes do projeto, que tiveram suas emissões calculadas, atingiram uma pegada média de carbono de 783 kg de CO2 equivalente por tonelada de soja na safra 2021/2022.
O número representa uma redução de até 80% na emissão de gases de efeito estufa, em comparação com média das principais bases de dados internacionais.
O programa Pro Carbono, com dois anos de existência, tem o objetivo de habilitar a agricultura para o mercado de carbono, estabelecendo relação entre produtividade e sustentabilidade. O agricultor que é inserido no projeto recebe a orientação de um planejamento específico de manejo.
Agricultura de baixo carbono
As técnicas são aplicadas para modificar e intensificar o sistema produtivo por meio de práticas conservacionistas relacionadas à agricultura de baixo carbono. No período de três anos, os estoques de carbono são mensurados.
“A agricultura precisa comprovar ainda como que eu mensuro o custo escalável. Assim, ao mesmo tempo que a gente desenvolve a parte científica do processo de habilitação ao mercado de carbono, a gente traz o agricultor para já ir entendendo no nível de adoção dele, se faz sentido, como ele se adapta. Então, olhamos o manejo do agricultor com mais de 70 consultorias para garantir que ele entenda o impacto positivo, enquanto a gente desenvolve a parte técnico-científica do programa”, destaca Fábio Passos, líder do negócio de Carbono da Bayer para a América Latina.
Fabricante de máquinas agrícolas integra programa
A busca por iniciativas que promovam a agricultura sustentável também está na meta da fabricante de máquinas agrícolas Fendt, que oficializou sua participação no Pro Carbono durante a realização da Expodireto.
A partir da parceria no programa da Bayer, a Fendt vai oferecer condições exclusivas de financiamento para aquisição de equipamentos de maquinários agrícolas, por meio do banco Agco Finance.
“Trazemos tecnologia aos nossos equipamentos para menor consumo de combustível e pesquisa para um futuro mais sustentável. E nosso banco realmente quis incentivar os agricultores através de subsídios a linhas de crédito”, diz o diretor de vendas da Fendt América do Sul, José Galli.
“A gente precisa pensar no futuro, pensar no desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis e, por que não?, linhas de crédito que beneficiam produtores que optem por esse tipo de atividade sustentável” , disse destacou Renan Borges, gerente comercial Agco Finance Fendt.
*A repórter viajou a Não-Me-Toque a convite da Bayer
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