Plantas daninhas estão entre as principais ameaças ao cultivo da soja no Brasil. São agentes nocivos, afinal, que causam grandes prejuízos ao agricultor.
A Buva, por exemplo, é uma planta daninha que interfere no processo de nutrição da soja e que pode levar a uma perda de produtividade de até 80% na lavoura.
O Picão-preto, por sua vez, mata plantas mais jovens, diminui a produção da lavoura em até 60% e reduz a qualidade dos grãos.
E, no país, enormes prejuízos também são causados pelo Capim-amargoso, Capim-colonião e pela Joá-de-capote.
Atualmente, a utilização de herbicidas na pre-emergência da soja é uma das melhores maneiras de combater esses inimigos.
Com o aumento da resistência das plantas daninhas aos defensivos agrícolas disponíveis no mercado, a aplicação de herbicidas na pré-semeadura e uso de produtos com novos ingredientes ativos na soja voltou a ser uma maneira eficaz de proteger a lavoura.
“Antes da chegada das biotecnologias, na década de 2000, o uso de herbicidas na fase de pré-emergência da soja era algo fundamental, pois os produtos pós-plantio da época causavam sérios danos de seletividade à cultura”, explica Pedro J. Christoffoleti, diretor da PJC Consultoria Agronômica Ltda. “Porém, após o surgimento da soja Roundup Ready, tolerante ao glifosato, os produtos pós-plantio para a cultura se tornaram a principal ferramenta de controle das plantas daninhas, com um custo baixo e um bom controle, fazendo com que os herbicidas usados na pré-emergência caíssem em desuso”.
Christoffoleti ressalta que, nos últimos anos, novos procedimentos passaram a compor o Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD), como o uso de novos ingredientes ativos, algo muito importante para manter as biotecnologias atuais funcionando de forma eficiente.
“E é aí que os herbicidas usados na pré-semeadura da soja voltam a ter um papel importante, pois ajudam a lavoura a ficar limpa antes da semeadura”, diz o especialista.
Para explicar melhor a questão, Christoffoleti faz uma comparação interessante.
“Costumo usar o exemplo de uma disputa de corrida contra o campeão olímpico Usain Bolt. Se em uma corrida contra ele largarmos com uma vantagem de 90 metros, há até chance de vencê-lo em uma disputa de 100 metros rasos. Então, se a soja sair antes da planta daninha, ela terá vantagem nessa competição. Um bom herbicida pré-emergente garante o controle das plantas daninhas de maneira eficaz, evitando a matocompetição e garantindo a semeadura no limpo”, comenta.
Herbicida da Bayer
Atualmente, a Bayer comercializa no Brasil o Xtendicam, herbicida que faz parte da Plataforma INTACTA2 XTEND®, que conta com a mais nova geração de biotecnologia de soja da multinacional alemã.
Trata-se de um produto indicado para uso antes do plantio da soja e que pode ser aplicado junto com o glifosato no controle de diversas espécies de plantas daninhas.
Além disso, o Xtendicam possui um efeito de solo que pode diminuir a emergência de algumas espécies de invasoras até 14 dias após a aplicação.
“Uma das principais vantagens do Xtendicam é que não há relatos de plantas daninhas resistentes a essa molécula atualmente”, relata Ramiro Ovejero, líder de Manejo de Resistência de Plantas Daninhas da Bayer. “As recomendações da Bayer para o uso do produto nas lavouras de soja seguem as boas práticas de aplicação já conhecidas pelo produtor rural, uma vez que são compatíveis com o uso de outros herbicidas amplamente utilizados”.
Ovejero diz que a Bayer estabeleceu as recomendações para o uso do herbicida no Brasil após diversos estudos agronômicos, ambientais e toxicológicos. Acadêmicos de importantes instituições do país adequaram e validaram cientificamente os resultados levando em conta as particularidades da agricultura brasileira.
Os estudos também mostraram que a utilização do Xtendicam no pré-plantio (ou até no dia do plantio) proporciona controle efetivo das principais espécies de folhas largas. Além disso, o plantio em áreas livres de plantas daninhas reduz a matocompetição e protege a produtividade.
“O Xtendicam traz em sua bula as recomendações de aplicação de forma detalhada. As orientações auxiliam no uso eficaz do herbicida, sem riscos, tanto agronomicamente quanto para o meio ambiente, e que o usuário deve seguir de forma criteriosa”, diz Ovejero.
A Bayer, além disso, oferece hoje diversos canais de comunicação e treinamento para auxiliar o agricultor brasileiro na utilização de seus herbicidas. No ano de 2023 a Bayer, através de seus programas, treinou mais de 44 mil pessoas em relação a tecnologia de aplicação, utilização de Xtendicam e manejo de plantas daninhas. Desde o lançamento da Plataforma Intacta2Xtend (I2X) já foram treinadas mais de 106 mil pessoas.
“Com foco em proporcionar a melhor experiência do agricultor com a plataforma I2X e auxiliar na obtenção de altos tetos produtivos de soja, a Bayer tem uma equipe de Especialistas em Manejo Inteligente, 18 Engenheiros Agrônomos, presentes em todas as regiões sojícolas do Brasil. Esses profissionais realizam treinamentos de boas práticas de manejo de plantas daninhas e tecnologia de aplicação. As parcerias firmadas com o SENAR, bem como, aplicativos e treinamentos on-line disponibilizados também são fundamentais para a estratégia de capacitação de agricultores, consultores e operadores de equipamentos de pulverização.” conta Samuel Zoca, Gerente de Negócio de Soja da Bayer.
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