Comerciantes que iriam realizar entregas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) nesta terça-feira, 11, decidiram vender os alimentos na própria rua. Desde a segunda, 10, a companhia está de portas fechadas por conta das fortes chuvas que atingiram a capital de São Paulo. A estimativa é que 24 mil toneladas de alimentos deixem de ser comercializados por conta dos dois dias de paralisação.
Segundo a companhia, equipes de limpeza e manutenção deverão realizar os trabalhos nos boxes, assim como o descarte dos alimentos contaminados. “A Ceagesp montou uma força-tarefa de segurança, limpeza e manutenção para percorrer o mercado e fazer uma avaliação dos prejuízos causados pelas chuvas da segunda-feira”, afirmou em nota.
De acordo com a Somar Meteorologia, as precipitações chegaram a 114 milímetros de chuva em 24 horas. Este foi o segundo maior volume de chuva registrado no período, para o mês de fevereiro, em 77 anos. Essa chuva correspondeu a aproximadamente 46% da média histórica de chuvas em fevereiro.
Por dia, cerca de 12 mil veículos são recebidos na Ceagesp. Além disso, a estimativa é que 12 toneladas de alimentos sejam comercializados diariamente. Os produtos comercializados têm como origem 18 países e 15 mil municípios do Brasil.