Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a agilizar a tramitação do projeto de lei que possibilita a venda direta de etanol das usinas para os postos, sem passar pelas distribuidoras.
Na sexta-feira, 17, o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua, chamou atenção para a questão dos tributos cobrados sobre o biocombustível, que poderiam pesar sobre as usinas com a saída das distribuidoras da cadeia.
O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE) defendeu, por meio da nota, a liberação. No documento, a entidade alega que são “deduções precipitadas” contra uma possibilidade nova e complementar. “Uma chance de, em determinadas circunstâncias logísticas, a usina vender melhor e o consumidor comprar mais barato”, frisa.
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De acordo com o Sindaçúcar, a sistemática seria melhor para a logística de transporte de combustível, no âmbito da Política Nacional de Biocombustíveis, o Renovabio. “Os gastos de diesel são infinitamente menores do que se enviando o etanol para o entreposto ou pool de terminais e depois voltando para os postos”, diz.