O índice de preços de alimentos da Ceagesp referente a janeiro fechou em alta de 2,72%, informou a estatal, em nota, impulsionado principalmente pelo avanço no preço das hortaliças, que sofreram no mês passado com sol forte e excesso de chuvas. Este segmento avançou 32,76% em janeiro ante o mês anterior.
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Neste setor, os principais aumentos ocorreram com coentro (189%), alface crespa (93,2%), rabanete (77,1%), rúcula (69,6%) e com as alfaces hidropônicas, que ficaram 62,6% mais caras. As maiores baixas ocorreram nos preços da cebolinha (-5,7%) e do milho verde (-2,8%).
O setor de frutas, por sua vez, encerrou janeiro em baixa de 4,28%. As principais quedas ocorreram nos preços do figo (-33,4%), da carambola (-29%), do abacate geada (-27,3%), do mamão formosa (-26,4%) e da uva niagara (-26,3%). As principais altas ocorreram com coco verde (38,0%), kiwi estrangeiro (20,45%), manga Tommy (18,9%), mamão Havaí (18,3%) e maçã Fuji (18,0%).
Já o segmento de legumes teve alta de 19,88%. Os principais aumentos de preços ocorreram com chuchu (109,3%), cenoura (91,3%), cará (79,8%), quiabo (51,3%) e abobrinha italiana (45,25%). As principais baixas se deram nos preços da abóbora seca (-33,8%), dos pimentões vermelho e amarelo (-15,6% e -11,1%, respectivamente), e dos tomates italiano e achatado Carmem (-8,1% e -4,77%, respectivamente).
O segmento de diversos encerrou janeiro com alta de 3,36%. As principais altas ficaram por conta da cebola (18,8%), da batata lavada (17,5%) e da batata asterix (12,1%). As principais baixas ficaram com coco seco (-5,1%), alho argentino (-5,0%) e ovos brancos (-2,8%) e vermelhos (-1,7%).
O setor de pescados apresentou aumento de 3,05%. As principais altas ocorreram nos preços da pescada-goete (27,6%), da betarra (27,5%), do cascote (24,9%), do namorado (16,4%) e do peixe-espada (12,1%). As principais baixas se deram nos preços da cavalinha (-45,1%), da tainha (-22,6%), da lula congelada (-15,6%), do robalo (-3,1%) e da sardinha congelada (-2,9%).
Segundo a Ceagesp, mesmo com muita chuva e temperaturas altas, que são típicas desta época do ano, a tendência para o mês de fevereiro é de estabilização dos preços das frutas e possível elevação em verduras e legumes caso as chuvas sejam persistentes nas regiões produtoras.