Divulgado no último dia 9, o relatório de oferta e demanda mundial de milho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) para o mês de dezembro trouxe novos dados relativos à temporada 2022/23 de milho.
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A safra global 2022/23 foi projetada em 1.161,86 milhão de toneladas, ante 1.168,39 milhão em novembro. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2022/23 em 298,4 milhões de toneladas, abaixo das 300,9 milhões de toneladas previstos pelo mercado e aquém das 300,76 milhões de toneladas indicadas em novembro.
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A safra dos Estados Unidos em 2022/23 foi indicada em 353,84 milhões de toneladas, sem mudanças ante o relatório de novembro. A estimativa de safra brasileira é de 126 milhões de toneladas, também inalterada. A produção da Argentina deve atingir 55 milhões de toneladas, outra estimativa sem modificações.
A Ucrânia, por sua vez, teve sua projeção de safra mantida reduzida de 31,5 milhões de toneladas para 27 milhões de toneladas. A África do Sul teve a safra mantida em 16,7 milhões de toneladas. A China teve sua estimativa de produção apontada em 274 milhões de toneladas, também sem mudanças ante novembro.
Estoques finais de milho na safra
Para a temporada 2021/22, os estoques finais da safra mundial foram indicados em 307,09 milhões de toneladas, abaixo das 307,1 milhões de toneladas previstas no mês passado, contra as 307,7 milhões de toneladas estimadas pelo mercado. A safra global 2021/22 foi reduzida de 1.217,46 milhão de toneladas para 1.216,87 milhão de toneladas.
Diante do relatório do USDA sobre a produção mundial de milho, o sócio-diretor da Agrinvest Commodities, Marcos Araújo, foi entrevistado pelo Canal Rural. Ele participou da edição desta segunda-feira (19) do telejornal ‘Mercado & Companhia’ (vídeo acima).
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