O analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias traz os principais destaques do que pode influenciar as cotações de milho na próxima semana. Confira a lista:
- A colheita norte-americana deve começar na primeira quinzena de setembro e é o principal fator de baixa no curto prazo. Assim, o relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) avaliando a evolução dos trabalhos de campo permanece relevante para nortear o mercado;
- É importante ressaltar que a produção de milho estimada para a safra norte-americana é bastante positiva, da mesma forma que a produtividade média também é elevada;
- O relatório de Oferta e Demanda que será divulgado no próximo dia 12 também ocupa um papel de destaque na formação de tendência de curto prazo;
- A expectativa é de acirramento da tensão comercial entre Estados Unidos e China, e possivelmente haverá nova rodada de taxações durante o mês;
- No mercado interno, a última semana foi marcada por intensa movimentação cambial, com a paridade superando a importante linha dos R$ 4,20 por US$ 1;
- Os produtores seguem optando pela retenção do milho, avaliando o cenário de intensa volatilidade cambial em meio à incerteza política e econômica que envolve o Brasil neste momento;
- Os preços nos portos seguiram competitivos. No melhor momento da semana, as cotações da saca de milho em Santos (SP) chegaram a alcançar R$ 44 no disponível;
- As tradings seguiram atuando de maneira efetiva, principalmente em Mato Grosso, com bom volume de negócios realizados.
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