Milho

Tufão na China faz preço do milho disparar na Bolsa de Chicago

O fenômeno provocou alagamentos nas áreas de plantio de cereal no país asiático, o que pode comprometer a produção, segundo a Agrifatto

Os preços do milho subiram forte na quinta-feira, 10, puxados pelo tufão que atingiu a China e provocou alagamentos nas áreas de plantio de cereal no país, de acordo com a consultoria Agrifatto.

“O gigante asiático é o segundo maior consumidor de cereal do mundo e uma forte queda na produção do país poderia causar um forte rebuliço no mercado”, informa a consultoria.

O vencimento para setembro de 2020 avançou 2,07% na quinta-feira, ficando cotado a US$ 3,57 por bushel.

No Brasil

O preço do milho no mercado físico brasileiro parou de cair no fim deste semana, segundo a consultoria. Em São Paulo, a cotação do cereal continua estabelecida perto de R$ 58,50 por conta do suporte do dólar e dos preços que evoluíram na Bolsa de Chicago.

Fechamento de quinta-feira, segundo a Safras & Mercado

No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 58,50/61 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 57,50/60 a saca.

Em Cascavel (PR), a cotação foi de em R$ 54/56 a saca. Na Mogiana (SP), preços ficaram entre R$ 58/60. Em Campinas CIF, preço de R$ 60/61 a saca.

Em Erechim (RS), os valores foram de R$ 61/62 a saca. Em Uberlândia (MG), o preço ficou em R$ 54/57 a saca. Em Rio Verde CIF, os valores foram de R$ 51 /R$ 54 a saca. Já em Rondonópolis, o valor foi de R$ 50/52 a saca.

Mercado futuro brasileiro

Na B3, a desvalorização da quarta-feira, 9, foi compensada com uma alta de 1,59% na quinta-feira, 10, com isso os preços para novembro de 2020 fecharam a R$ 58,72 por saca.